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Evandro Carvalho diz que FPF não foi notificada e que clássico só será adiado por determinação superior

Filipe Farias
Filipe Farias
Publicado em 27/07/2020 às 17:00
Foto: Acervo/JC Imagem
Em entrevista, Evandro Carvalho fala sobre apoio financeiro para os clubes de Pernambuco - FOTO: Foto: Acervo/JC Imagem

Depois de o presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, declarar na Rádio Jornal, que vai brigar na Justiça para que o contra o Náutico, pelas semifinais do Pernambucano, e marcado para a próxima quarta-feira (29), às 21h30, seja realizado no estádio do Arruda e não na Arena de Pernambuco, o mandatário da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, confessa que se mostrou surpreso com a atitude do clube Tricolor, mas diz que se a entidade for intimada pelo TJD, vai prestar às devidas informações.

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"A Federação não recebeu nenhuma ação. Mas, de qualquer maneira, eu pensava que isso era uma coisa que estava resolvida há mais de 40 dias, com a publicação do protocolo. Se por um acaso entrar alguma ação, não tem problema nenhum. Faz parte da rotina e a federação está vacinada. Se tiver alguma ação, o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco pede informação à Federação e mostraremos o protocolo (em acordo com o Governo do Estado). A FPF não se envolve porque não tem matéria jurídica para a Federação", explicou Evandro Carvalho.

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Questionado se esse protocolo que previa os jogos das semifinais na Arena de Pernambuco teve a anuência dos clubes, o dirigente da entidade máxima do futebol do Estado respondeu: "Não e nem era pra ter. Quem comanda o futebol em Pernambuco é a Federação e não o clube. A Federação montou o protocolo junto com o Governo do Estado, Polícia Militar e autoridades sanitárias. O clube não participa disso. Quem participa é a Federação. Montamos o protocolo que atendeu as exigências determinadas e se adequou a outras... Pois isso se construiu com várias mãos. E, após várias reuniões, formalizamos o protocolo final que poderia ser aprovado pelo Governo. Não adiantava enviar um protocolo para ter jogos todos os dias, manhã, tarde e noite que o Governo não aprovaria. Tanto que tentei voltar o futebol no dia 5, dia 8, dia 12, dia 15 e só conseguimos no dia 19. Mas não tem problema. Se tiver ação, o Tribunal vai analisar e ver o que tem de fazer", contou.

SEGURANÇA

Sobre a questão técnica para a inviabilidade de o clássico ocorrer no estádio do Arruda, Evandro reforçou que tudo já estava determinado no protocolo de volta do futebol no Estado. "Está no protocolo. A Polícia Militar alega que não tem condição de fazer o isolamento amplo e seguro em jogos de grande apelo, casos de semifinal e final, como esse entre Santa Cruz e Náutico. A PM alega que não tem condições de fechar avenidas, bares, fechar tudo até Cajueiro, Encruzilhada... Não teria efetivo pra isso. E não tem como garantir que isso (esquema de segurança) vai funcionar (por ainda estar em pandemia). Então, a Federação construiu um protocolo que era possível. O que foi possível foi dessa maneira. Não é o melhor cenário, mas é o que era viável no momento até terminar a pandemia. Só construímos o que dava pra construir. Não tem como fazer uma coisa que não seja viável", declarou Carvalho.

Mesmo se tratando de um imbróglio jurídico, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol diz que o clássico só será adiado caso venha uma determinação superior. "O jogo está marcado. Só não acontece se houver uma decisão que impeça a realização da partida. Caso o Juizado do Torcedor proíba a Federação de fazer o jogo, o Ministério Público, o TJD-PE ou o próprio Governo do Estado. O poder é do Governador (Paulo Câmara). Basta ele dizer que cancelou o campeonato que ele cancela. Não posso fazer nada. Só ele tem esse poder", justificou.

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