O Náutico venceu o Central por 2x1 na Arena de Pernambuco e garantiu a classificação para a semifinal do Campeonato Pernambucano. Mas o jogo deste domingo serviu também como um “laboratório” para o técnico Gilmar Dal Pozzo, que fez mudanças na equipe também na parte tática. As alterações melhoraram a marcação do Timbu e deu a possibilidade de criar mais chances através do contra-ataque. Contudo, ainda com alguns erros de execução, que comprometeram essas oportunidades. Mesmo assim, esse novo cenário deixa o comandante otimista.
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“Quando a gente baixou as linhas, fizemos uma marcação muito compacta, muito segura, e no primeiro tempo tivemos quatro oportunidades, no momento de transitar e fazer um jogo reativo, de definir a partida. Aí não tomamos as melhores escolhas de finalização e de passe. Mas fazia muito tempo que a gente não conseguia fazer esse jogo transitando, que era o nosso forte no ano passado. No segundo tempo, a gente conseguiu fazer isso, transitar com qualidade e no último terço a gente teve dificuldade e não tomou as melhores decisões. Por isso o jogo ficou apertado no 2x1 até o final”, comentou Gilmar Dal Pozzo.
“Lembro uma no fim do primeiro tempo, onde o Thiago puxou o contra-ataque no três contra dois, ele, Kieza e Erick, e não tomou a melhor decisão. Se ele tivesse feito a melhor escolha, fazendo o passe para o Erick do outro lado, teria talvez definido a partida”, acrescentou.
Dal Pozzo também comentou sobre a mudança de postura que ele tem tentado implementar no Alvirrubro desde a volta do futebol. Anteriormente, ele montava o time com um jogo mais direto, baseado em lançamentos visando os atacantes, que prenderiam a bola para a aproximação de outros companheiros. Agora, a equipe mantém mais a posse de bola, procura passes curtos, e tenta, com paciência, encontrar espaços na defesa adversária. O comandante quer fazer esse ajuste, mas sem perder características importantes que o elenco do Náutico o fornece.
“Nossa equipe hoje está com mais posse de bola, porém nosso grande desafio é se tornar essa equipe também fazendo esse jogo apoiado, tendo essa posse de bola, envolver o adversário, ter o controle de jogo. Mas também não perder a nossa agressividade, verticalizando o nosso jogo, porque temos jogadores de lado de campo com qualidade e velocidade. Então esse é o desafio”, concluiu.
