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Auditoria nega que Barcelona tenha tentado difamar nas redes sociais

Davi Saboya
Davi Saboya
Publicado em 07/07/2020 às 11:32
Maradona jogou por duas temporadas no Barcelona. Foto: Divulgação
Maradona jogou por duas temporadas no Barcelona. Foto: Divulgação

AFP - Uma auditoria independente contratada pelo Barcelona concluiu que "nenhuma campanha de difamação contra alguém foi encomendada", depois das acusações de que o clube usou uma empresa para influenciar as mídias sociais desacreditando os oponentes do conselho de administração e melhorar sua imagem.

As conclusões da empresa Price Waterhouse Coopers "são que, na contratação feita pelo clube de vários serviços relacionados ao monitoramento e análise de redes, nenhuma campanha difamatória contra alguém foi encomendada e que não houve conduta corrupta", disse nesta segunda-feira, o porta-voz do clube, Josep Vives, em entrevista coletiva após a reunião do conselho de administração.

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O relatório foi encomendado após o surgimento do escândalo em fevereiro conhecido como 'Barçagate', que consistia no suposto uso da empresa I3Ventures para supostamente desacreditar os oponentes ao conselho de administração.

A rádio Cadena Ser havia informado então que o Barça teria pagado um milhão de euros por esses serviços, que seriam divididos em vários pagamentos para não passar pelos controles financeiros internos.

Já naquela época, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, rejeitou essas acusações, afirmando que essa empresa só fazia trabalhos de monitoramento da Internet para o Barça, clube que também negou que o preço tivesse sido inflado e que tenha havido algum tipo de corrupção.

Nesta segunda-feira, a auditoria concluiu que "o valor dos serviços objeto do projeto contratado estavam dentro de uma faixa de preço de mercado", acrescentou Vives.

Segundo o relatório, "um preço de referência anual comparável para esses serviços estaria entre 1.300.000 e 850.000 euros".

"O relatório não diz que tudo foi bem feito, que a administração é impecável, mas diz que não houve difamação", insistiu Vives.

O chefe dos serviços jurídicos do Barça, Román Gómez Pontí, garantiu, por sua vez, que o fato de dividir o pagamento "não tinha a intenção de esconder nada", mas sim um "objetivo organizacional financeiro".

Em abril, vários executivos do Barça renunciaram devido a diferenças com o presidente Bartomeu, mas mostraram seu "desencanto" com o chamado 'Barçagate' e um deles, o ex-presidente Emili Rousaud, chegou ao ponto de sugerir que "alguém colocou a mão nessa caixa", acusações rapidamente negadas pelo Barça.

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