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Intertemporada será fundamental para Schulle encontrar o ataque ideal do Santa Cruz

Filipe Farias
Filipe Farias
Publicado em 30/06/2020 às 17:18
Rafael Melo/Santa Cruz
Chiquinho é um dos principais jogadores do atual elenco do Santa Cruz - FOTO: Rafael Melo/Santa Cruz

Alguns jogadores do Santa Cruz conseguiram nos três primeiros meses do ano, antes da paralisação do futebol  por conta da pandemia do novo coronavírus, ganhar a confiança do técnico Itamar Schulle e se firmarem entre os titulares da equipe coral. Caso do goleiro Maycon Cleiton; dos laterais Toty e Fabiano; da dupla de zaga Danny Morais e William Alves; dos volantes Bileu e Paulinho; além do centroavante Pipico. Entretanto, o miolo do time ainda é incerto e não tem vaga garantida. O único, talvez, seja Didira. E, que mesmo assim, ainda não achou o melhor lugar para desempenhar o seu melhor futebol - aberto pela esquerda ou jogando pelo meio.

Nas demais posições ofensivas, Itamar utilizou inúmeros jogadores no setor de ataque: Jeremias, Victor Rangel, Patrick Nonato, Mayco Félix, Felipe Almeida, Augusto Potiguar, Felipe Simplício, João Cardoso e Chiquinho foram testados do meio pra frente. Com esse período de intertemporada, o técnico tricolor está tendo a oportunidade de avaliar a melhor opção para montar o comando de ataque do time. E, ao contrário do início do ano, Schulle passa a ter algumas opções de atletas de velocidade interessantes. Como por exemplo do último contratado pelo clube, o paraguaio Derlis Alegre, além do próprio Chiquinho, que fez apenas cinco jogos com a camisa tricolor (três como titular) e desde a sua chegada ao Tricolor do Arruda deixou claro que pretende atuar como meio-campista, uma alternativa para se encaixar aperto pela esquerda, numa linha à frente do lateral - Fabiano, no caso.

Isso já aconteceu, por sinal, e Didira acabou sendo posicionado mais centralizado. Jogando por trás do centroavante, na armação, mas com liberdade para trocar de posição com Chiquinho no decorrer da partida. "Acho que foi importante essa movimentação que tivemos nesses jogos (que aturam juntos). É colocar em prática o que Itamar (Schulle) quer que os jogadores façam, a forma ideal que ele quer jogar. Esperamos nesse tempo de treinamento que todos possam se dedicar ao máximo, escutar o que o professor quer da gente e encontrar a melhor forma de jogar", contou o meia Didira.

Para o camisa 19, essa parceria com Chiquinho pode ser fortalecida com os trabalhos desenvolvidos na inter-temporada. "Cada um tem uma característica. A forma de Chiquinho jogar é diferente da minha... Ele tem muita qualidade e com a bola no pé sabe o que faz. Acho que independente da posição, sabemos o que temos de fazer. O mais importante é buscar os resultados dentro de campo", ressaltou o meio-campista.

 

 

Quem também pretende se firmar no ataque do Santa Cruz é o centroavante Victor Rangel. Ciente de que o titular da posição é Pipico, o jogador de 29 anos não vê problema de atuar deslocado aberto pela lado do campo. "Quando jogamos no 4-3-3, eu atuei aberto na extrema e Pipico centralizado. Acredito que, com treinamento, vamos encontrar a melhor forma possível, tentando nos entender e pegando as informações que o professor Itamar (Schulle) nos passar", explicou Rangel, para logo depois avaliar o principal objetivo do Tricolor do Arruda do ano: o acesso à Série B. "Nunca joguei a Série C, mas mesmo quando atuei em divisões acima não deixava de acompanhar alguns jogos. E sabemos que a Terceira Divisão, assim como todas as outras, são bem disputadas. Claro que cada uma tem sua característica. A Série A é mais cadenciada, os times e os jogadores deixam jogar mais... Já nas Séries B e C são mais de disputa, com poucos espaços e poucos gols marcados. As partidas são definidas nos detalhes. É uma competição difícil e quero me preparar bem ao lado dos meus companheiros para conquistar o objetivo ao final do ano que é o acesso", frisou o centroavante.

CONDICIONAMENTO

Pensando não só na disputa da Terceirona, mas também no complemento do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, Itamar Schulle vibrou com a forma que os jogadores corais se apresentaram, facilitando o recondicionamento físico. "O grupo de uma maneira geral se apresentou bem e cumpriu exatamente o que pedimos. Eles fizeram o melhor que podiam e com o que tinham para fazer. Mas estava longe do ideal que requer o futebol para os atletas de alto rendimento. Agora temos esse tempo para trabalharmos força e com mais intensidade. Ficamos felizes de ver como eles chegaram e, com certeza, isso vai nos ajudar para dar sequência no trabalho que temos feito", destacou o treinador tricolor.

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