Oscilando entre altos e baixos na década, podemos dizer que neste período o Santa Cruz tem em seu DNA a utilização de jogadores oriundos da Categoria de Base do clube. Desde jogadores que marcaram o reerguimento do clube como Renatinho, Gilberto, Nathan e Memo, até os que estão iniciando a sua caminhada como André, Maicon Cleiton, Jeremias, entre outros.
Com um início de montagem de elenco conturbada, o Tricolor conseguiu entrar nos trilhos com a temporada em andamento. Mais uma vez, com jogadores da base se destacando. Desempenho que vem agradando o presidente coral, Constantino Júnior, que exaltou o trabalho do técnico Itamar Schulle no gerenciamento das promessas da casa, que vem sendo fundamental para a conquista dos últimos resultados positivos do Santa Cruz.
“A gente sabia que o Itamar (Schulle) tinha essa condição de trabalhar com atletas da casa e ele fez isso com maestria. O clube tem atingido um bom nível de equilíbrio, os atletas têm dado a resposta dentro de campo, inclusive com maturidade fora dele. O comportamento deles passa muito pelo crivo do treinador”, afirmou.
Com jogadores se destacando, automaticamente o interesse de clubes grandes cresce e com o atual cenário da pandemia do novo coronavírus, junto com a paralisação do futebol e queda drástica no faturamento do clube, a negociação de pratas da casa acaba sendo uma boa fonte de renda.
“Claro que os atletas sempre despertam atenção do mercado, e a gente estava em um momento em que vários desses atletas estavam chamando a atenção. O André, Maycon Cleiton, João Cardoso, Jeremias. São atletas com pouca idade, mas que já estão demonstrando boa condição técnica. Mas a gente não vai fazer qualquer negócio”, completou o presidente Constantino Júnior.
