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Paraguaios contratados por Santa Cruz e Náutico ainda não assinaram contrato e clubes não arcam com salários

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 22/05/2020 às 18:38
Derlis Alegre (E) e Júnior Brítez (D) se juntaram ao conterrâneo Guillermo Paiva, formando um trio paraguaio no Recife. Foto: Arquivo pessoal
Derlis Alegre (E) e Júnior Brítez (D) se juntaram ao conterrâneo Guillermo Paiva, formando um trio paraguaio no Recife. Foto: Arquivo pessoal

O cenário da pandemia do novo coronavírus atrapalhou também a assinatura dos contratos dos atacantes paraguaios Derlis Alegre e Júnior Brítez com o Santa Cruz e o Náutico, respectivamente. Ambos chegaram ao Recife logo no começo dos casos da doença no estado. Porém, até agora, apesar de um pré-contrato assinado com seu clube, nenhum dos dois pôde fazer o acordo de vez por questões burocráticas.

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Para que se possa iniciar qualquer atividade de trabalho no país, de maneira formal, vários documentos precisam ser emitidos no nome de cada. Como o CPF, carteira de trabalho e Registro Nacional de Estrangeiros (RNE). Com a paralisação ou diminuição do fluxo de alguns serviços, como a emissão desses documentos, Alegre e Brítez têm que esperar um pouco mais.

“O jogador estrangeiro quando chega assina um pré contrato e depois fazer o RNE, carteira de trabalho, CPF para depois assinar o contrato, e justo nesse momento foi quando veio a pandemia e parou tudo. Eles tem o pré-contrato mas não tem o contrato. Mas não é culpa do jogador nem do clube. É porque não conseguem fazer os documentos necessários para assinar o contrato. Então por isso eles não chegaram a assinar, mas está tudo acertado, em ordem”, explicou o empresário dos atletas, Régis Marques Chedid.

Enquanto isso, Derlis Alegre e Júnior Brítez estão no Recife, aguardando a situação. Ambos moram juntos, são amigos e até treinam juntos, da maneira que podem, para manter uma boa condição física. Como nenhum dos dois assinou o contrato ainda, estão sem receber salários. Ponto já acordado entre os clubes e o empresário. Assim, quem os ajuda a se manter e financeiramente por aqui é o próprio Régis Marques Chedid, que também mostrou entender a situação do Santa Cruz e do Náutico no momento.

“Referente o pagamento, eles só começam a receber quando assinar o contrato e começarem a treinar. Foi uma coisa que a gente não esperava, mas faz parte, mesmo porque jogadores que têm contrato e estão no clube, não estão recebendo direito, ou recebendo menos. Mas eu também estou ajudando eles, toda semana mando dinheiro, então não tem problema nenhum”, concluiu.

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