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Presidente da FPF cita reunião para tentar reverter decisão que reduz 75% da cota de TV

Lucas Holanda
Lucas Holanda
Publicado em 04/05/2020 às 13:29
Presidente da FPF saiu em defesa de Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF após denúncia por assédio.  Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
Presidente da FPF saiu em defesa de Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF após denúncia por assédio. Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem

Por causa da pandemia mundial do novo coronavírus, o futebol está paralisado há mais de um mês e ainda não tem previsão de retorno. Diante desse cenário de inúmeras incertezas, naturalmente as receitas dos clubes caem bastante - e isso é um pesadelo, principalmente para aqueles que não tinham uma boa saúde financeira antes mesmo da paralisação. Para piorar, ainda houve uma redução de 75% nas parcelas pagas pela Rede Globo, principal detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista ao comentarista Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, disse que vai se reunir com a CBF para tentar viabilizar uma solução onde os clubes não sejam tão afetados com essa drástica redução financeira, mas destacou que, tecnicamente, essa redução pode acontecer, já que as partidas não estão acontecendo.

"Nesta segunda, vamos tentar reverter junto a CBF a posição de rede de televisão, que, devido à essa crise econômica, reduziu 75% das parcelas pagas, já que não está acontecendo jogo. Sem partidas, não há arrecadação. Sem arrecadação, ela está, tecnicamente, acobertada em sustar os pagamentos. De qualquer forma, ela sinalizou que iria pagar 25%, mas isso é insuficiente. Então, estamos trabalhando para tentar ver se a CBF consegue viabilizar um outro tipo de negociação que permita um aporte financeiro maior que esses 25%", disse Evandro Carvalho.

"Tudo envolve a questão dos jogos. Existe um contrato privado entre as redes e os clubes. E aí os pagamentos são proporcionais aos jogos. Sem jogos, não há pagamentos. E aí é essa equação que estamos tentando resolver para que os clubes não tenham uma queda tão grande de receita. Vamos ver o que é possível fazer", finalizou o presidente da FPF.

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