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Êxodo de paraguaios no futebol pernambucano começou com Jiménez e Ortigoza

Filipe Farias
Filipe Farias
Publicado em 03/05/2020 às 10:46
Compatriotas, atacante e meia se aproximaram no Náutico e continuam a amizade. Foto: Divulgação/Acervo Pessoal
Compatriotas, atacante e meia se aproximaram no Náutico e continuam a amizade. Foto: Divulgação/Acervo Pessoal

O êxodo de jogadores paraguaios para o futebol pernambucano não começou nesta temporada. Já em 2018, o Náutico estava de olho no mercado do Paraguai e fez algumas aquisições interessantes no País vizinho. Contratações com um bom custo benefício, ou seja, atletas de boa qualidade técnica e dentro do orçamento do clube. Foram os casos do atacante Ortigoza, que chegou no início daquela temporada e sagrou-se campeão do Campeonato Pernambucano naquela edição (tirando o Timbu da fila de 13 anos sem títulos), e do volante Jorge Jiménez, contrato para a disputa da Série C de 2018 e que acabou ajudando o Timbu a conquistar o o título da Terceira Divisão em 2019 e, consequentemente, o acesso à Série B.

Para Jiménez, o futebol brasileiro acaba seduzindo os jogadores paraguaios, que dificilmente recusam uma oportunidade de atuar no 'País do Futebol'. "O futebol brasileiro com certeza é o sonho dos jogadores por ser uma das ligas mais competitivas, com muita visibilidade e oportunidade de crescer", contou o ex-volante do Náutico, que entende o porquê de outros compatriotas esteram apostando nos clubes pernambucanos. "Quando ouvi falar do Recife, eu não conhecia bem. Mas ao pesquisar apenas na internet, eu já pude ver a cidade, as praias, um pouco da cultura... São coisas que chamam atenção porque Paraguai é um país pequeno. Não temos praias e nem tantas diversidades assim", complementou.

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O cabeça de área paraguaio relembra que passou por algumas dificuldades quando chegou na capital pernambucana. "Minha minha adaptação foi um pouco difícil... A primeira vez que você mora em um país, com outro idioma e outra cultura. Porém, quando se fala devagar, eu entendo", declarou Jiménez, enfatizando a ajuda do seu compatriota. "A chave para meu impulso foi ter Ortigoza comigo no elenco, porque ele já tinha experiência de atuar no futebol brasileiro e também no idioma. Com o passar do tempo fui fazendo amizades no clube, me adaptando melhor a cidade, me encantei com a torcida, me senti confiante pelo fato do treinador confiar em mim e, cada vez que entrava em campo, recebia respeito e carinho. Isso me ajudava a evoluir no meu trabalho", confessou o volante.

COMPATRIOTAS

Apesar de ter jogado no Nacional, do Paraguai, Jiménez não chegou a atuar com o atacante Derlis Alegre, recém-contratado pelo Santa Cruz, mas afirma que conhece os três paraguaios que estão atuando nos clubes pernambucanos de enfrentá-los dentro das quatro linhas. "Conheço eles mais em campo, porque já joguei contra os três. Paiva quando ele jogava no Olímpia e Brítez também. Já Derlis jogava em Sportivo Luqueño. Sei que são jogadores que tem potencial e espero que façam uma boa passagem nos times (de Pernambuco) para deixar o nome do nosso país sendo bem lembrado na história", desejou.

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