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Em Live do Torcedor, Guilherme revela "despertador" para ver jogos do Sport

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 22/04/2020 às 21:55
Bobby Fabisak/ JC Imagem
Guilherme foi protagonista do Sport no vice-campeonato da Série B em 2019 - FOTO: Bobby Fabisak/ JC Imagem

No Brasil com a família enquanto as atividades esportivas não voltam na Arábia Saudita, o atacante Guilherme foi o entrevistado desta quarta-feira (22) na Live do Torcedor. O ex-jogador do Sport falou sobre a situação do país na pandemia do novo coronavírus, a adaptação no Al-Faisaly e, claro, a possibilidade de voltar a jogar em solo pernambucano.

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SPORT

Com contrato de dois anos e meio prorrogável por mais dois anos com o time da cidade de Harmah, não há planos para Guilherme voltar ao Brasil. Lá, ele espera se estabilizar financeiramente, pensando no futuro da família, principalmente dos filhos. Mas, aos 25 anos, ele espera voltar ao futebol brasileiro aos 30 ou 31 anos para jogar ainda em alto nível.

"Quem sabe pode ser o Sport, seria uma honra. O Sport é minha casa. Altas madrugadas, antes da pandemia botava para despertar para ver jogos do Sport, no Pernambucano e na Copa do Nordeste. Vários amigos saíram comigo, mas o carinho ficou pela instituição Sport, pessoas que lá trabalham, carinho do torcedor, amizades que fiz", disse o jogador.

ARÁBIA SAUDITA

Ao falar sobre  a mudança para o país do Oriente Médio, Guilherme destacou a necessidade de se adaptar rapidamente a um país com costumes que descreveu como "complicados". Mas, para o ex-Sport a principal dificuldade foi a questão alimentar. Mesmo com a esposa levando bastante coisa brasileira.

"Eu adoro feijão e lá não tem, minha esposa e a babá levaram. Acabou antes da gente voltar. O sorvete de flocos, esse daí faz muita falta. O torcedor do Sport sabe muito bem disso, foi meu suplemento preferido. O pãozinho francês...", listou o jogador, relembrando uma brincadeira com o técnico Guto Ferreira.

PANDEMIA

Na Arábia Saudita foram registrados até agora 12.772 casos da covid-19, com 114 óbitos. O atacante afirmou que as medidas começaram a ser tomadas no país logo que a China reportou o crescente número de casos da doença. Isso porque em 2012 o local teve um surto da síndrome respiratória do Oriente Médio, o mers ou mers-cov.

Aquela variação do vírus levava pacientes a uma grave pneumonia e complicações renais, além dos sintomas respiratórios. Diferente da mutação atual do vírus, aquela epidemia resultou em 2,5 mil casos, com 862 mortes. O atual já soma mais de 2,6 milhões de pacientes, com 183 mil óbitos. Ambos são vírus do gênero betacoronavírus, um dos quatro gêneros de coronavírus.

"A maioria das cidades grandes lá começou toque de recolher, depois passou a ser 24 horas. Na cidade onde eu moro tinha toque de recolher. Das 15h às 6h não podia sair na rua. Os casos não são muitos. Na minha cidade apenas um, já solucionado. Os casos estão em cidades maiores, como Riad, Jidá e Damã", concluiu.

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