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Próximo dos 70 anos, Zico conta como é integrar o grupo de risco durante o surto do coronavírus

Luana Ponsoni
Luana Ponsoni
Publicado em 27/03/2020 às 14:56
Foto; Facebook/Reprodução
Foto; Facebook/Reprodução

Ex-jogador de futebol, ex-técnico e atual dirigente esportivo, Zico teria de voltar ao Japão na última quinta-feira (26) para assumir as atribuições do cargo de diretor técnico do Kashima Antlers. Mas está impossibilitado de viajar em razão das sanções de viagens estabelecidas entre alguns países por causa da pandemia do coronavírus. Apesar de triste por não poder exercer o trabalho, o carioca se mostrou bastante consciente sobre a sua condição frente a covid-19, em live do Esporte Interativo. Aos 67 anos, o "Galinho" está no topo do grupo de risco, composto pelos idosos.

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"É um vírus perigoso para mim, que já passei dos 65 e estou quase nos 70 anos. Estou no grupo de risco. Eu quero acreditar que pela minha vida saudável, pois nunca fumei, bebi muito pouco, então acho que a gente tem uma resistência maior. Mas não quero facilitar. Não é porque Deus nos abençoa com uma boa condição de saúde que a gente vai desrespeitar. Tenho procurado brincar com os meus netos, faço a minha caminhada, como a gente costuma brincar, dou 400 voltas no campo, porque o espaço é pequeno (risos) e faço minha musculação", contou Zico.

O dirigente do Kashima Antlers destacou que as atividades no futebol japonês estão parcialmente retomadas, apesar do surto. "Estão treinando normal, fazendo amistosos com portões fechados. Gostaria de estar lá, mas, além da questão com as companhias aéras tem a recomendação do clube, que me disse para ficar aqui no Brasil o tempo que fosse necessário pela situação que estamos passando aqui. Se eu fosse para o Japão, teria de ficar 20 dias de quarentena em um hospital público", contou Zico.

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