Um dos cenários enfrentados pelo futebol nacional em torno da pandemia do novo coronavírus é o do fechamento dos estádios e sedes de clubes. No caso do Náutico, é uma sensação muito ruim para todos que fazem o clube ver o estádio dos Aflitos e a sede social parada, sem movimentação de torcedores. Funcionando minimamente com serviços essenciais, as finanças do clube vão sendo afetadas pelo fechamento de vários setores durante o período de quarentena.
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"É uma dificuldade geral para todos e não seria diferente para o clube. A sede social encontra-se fechada, o executivo sem funcionamento. Isso deflagra uma situação ruim para o clube, além obviamente dos jogos que, em razão da questão da saúde, houve uma paralisação nos campeonatos. E isso impacta no financeiro do clube, não resta dúvida. Nós temos um efetivo na pintura da arquibancada do estádio. Contratamos dois pintores e eles vem fazendo o trabalho e já estão na fase final. Na manutenção do campo, temos um contrato com uma empresa que presta o serviço para manter parte de adubação, corte vertical, corte normal, irrigação automatizada. Na parte da sede temos também um plantonista fazendo eventuais limpezas. O restaurante se encontra fechado, só para delivery, e o parque aquático e as quadras também estão fechados. Então temos hoje um mínimo necessário em todas essas áreas para a execução desse serviços", comentou o diretor de patrimônio do Náutico, Eduardo Carvalho, em entrevista ao repórter Antonio Gabriel, da Rádio Jornal.
Atualmente, além de serviços essenciais que se mantém, como a finalização da pintura da arquibancada e os cuidados do gramado, a sede social dos Aflitos já foi cedida para a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco para a campanha de vacinação para a gripe. Iniciada na última terça-feira, tem atendido primeiramente idosos nesta fase do movimento.
