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USA Soccer afirma que torcida hostil justifica salário maior para homens

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 11/03/2020 às 17:40
O EUA é tricampeão do mundo feminino. A melhor campanha dos homens foi em 1930, quando chegaram nas semifinais. Foto: AFP
O EUA é tricampeão do mundo feminino. A melhor campanha dos homens foi em 1930, quando chegaram nas semifinais. Foto: AFP

Da AFP - A Federação de Futebol dos Estados Unidos (USA Soccer), que foi processada por discriminação salarial pelas jogadoras, declarou nesta terça-feira (10) que as torcidas hostis do México e da América Central justificam um salário maior para os atletas da seleção masculina.

Em um expediente apresentado à Corte Federal de Los Angeles, a Federação assinalou que "os jogadores disputam regularmente partidas (como as eliminatórias para a Copa do Mundo) no México, América Central e Caribe (...) ao contrário da seleção feminina".

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"A hostilidade que enfrentam dos torcedores adversários nestes ambientes, especialmente no México e na América Central, não se compara em nada com o que a seleção feminina encontra quando tenta se classificar para um torneio importante".

"Inclusive a hostilidade de torcedores adversários em partidas amistosas em casa não se parece em nada com o que a equipe feminina enfrenta. Isto demonstra que seu trabalho é significativamente diferente sob a EPA" (Lei da Igualdade de Salário).

A seleção feminina iniciou há quase um ano uma ação de discriminação de gênero por não receber os mesmos pagamentos que a equipe masculina. As jogadoras exigem um pagamento retroativo de 66 milhões de dólares com base na Lei da Igualdade de Salário e a Lei de Direitos Civis.

A Federação alega ainda que um jogador de futebol "tem mais responsabilidade dentro da US Soccer que uma jogadora".

Para justificar, os advogados da US Soccer apresentaram relatórios de audiência na TV das partidas da seleção masculina, que atraíram três vezes mais telespectadores que os jogos da equipe feminina em 2017.

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