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Sport volta a viver "Dia da Marmota" com retorno de Daniel Paulista

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 17/02/2020 às 17:40
O técnico não titubeou ao afirmar. Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem
O técnico não titubeou ao afirmar. Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem

Nota do Blog: O texto abaixo foi escrito logo após a demissão de Ney Franco, em maio de 2017. Mas como os fatos no Sport insistem em se repetir, tomamos a liberdade de republicá-lo neste dia 17 de fevereiro de 2020 com algumas atualizações. Detalhe que já republicamos o texto quando Vanderlei Luxemburgo caiu. Ou seja, os fatos na Ilha do Retiro se repetem MESMO. Definitivamente o clube não sai do seu Dia da Marmota.

Futebol pobre, time sem evolução, excesso de dependência do lado individual e resultados que não agradam torcedores ou diretoria. A alternativa? Trocar o técnico para que haja uma renovação. É preciso ideias novas, atuais. "Chega de treinadores mais do mesmo", diz o torcedor. É preciso alguém que pegue o Sport e o organize dentro de campo para que os resultados voltem. Esse é o discurso da crise rubro-negra, que atingiu seu ponto alto com a perda da Copa do Brasil na semana passada, diante do Brusque, e a demissão do técnico Guto Ferreira.

O problema é que tal situação não é nova para o Sport nos últimos anos. Foi bem parecido, por exemplo, quando Daniel Paulista (ele mesmo) foi "rebaixado" para a função de auxiliar, em 2017. As reclamações eram que a equipe não tinha evolução, não agradava e que a dependência do individual era grande.

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Mas opa, a situação também se repetiu com Falcão, Oswaldo de Oliveira, Ney Franco, Luxemburgo, Nelsinho Baptista, Claudinei Oliveira, Eduardo Baptista, Milton Mendes, Milton Cruz e agora com Guto Ferreira (será que esquecemos alguém?) com algumas pequenas particularidades, lógico. Mas a semelhança é incrível, como se o Sport não aprendesse com seus erros ultimamente.

Dentro desse cenário, não surpreende que a pessoa a assumir o Leão nesta mais nova crise seja (de novo) Daniel Paulista. De novo mesmo só o perfil mais maduro do treinador (isso é bom). Mas chama a atenção a sensação de déjà-vu.

O Sport vive um grande Dia da Marmota, como no filme Feitiço do Tempo*. É como se toda demissão de treinador fosse provocada pelo mesmo motivo e os substitutos fossem os mesmos, pelo menos no aspecto das ideias. É repetição atrás de repetição. E o pior de tudo: com pouca, ou nenhuma solução.

*O filme “Feitiço do Tempo”, que é literalmente a repetição do “Dia da Marmota”, é dirigido por Harold Ramis, com Bill Murray e Andie McDowell. No longa, Murray é um repórter escalado para cobrir o Dia da Marmota pelo quarto ano consecutivo. Frustrado por ter que fazer novamente uma matéria sobre o caso, ele não esconde a insatisfação. O problema é que ele acorda sempre no mesmo dia: o dia da marmota. E ele é obrigado, no filme, a viver aquele mesmo dia dezenas de vezes. Ele precisa viver esse dia incessantemente até descobrir um modo de sair dele.

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