Um dos calos do Santa Cruz tem sido a lateral-esquerda e as pontas. Na primeira linha de defesa, apenas Fabiano é jogador de origem da posição. Quando é poupado, Feliphe Gabriel é improvisado. No ataque, há partidas em que três centroavantes têm atuado - Pipico, Patrick e Mayco Félix -, se revezando na função de cair pelos lados. Faltam opções de maior velocidade e características de um contra um. O que pode ser atenuado com a chegada de Chiquinho. Experiente jogador de 30 anos, que passou por Flamengo, Fluminense, Santos e estava no Vitória.
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“É um jogador que conhecemos e ele jogou em clubes de lateral-esquerdo, na segunda linha como atacante e de meia. Do lado esquerdo ele joga em três posições. Então vamos avaliar. Nessa semana chamei um ou dois (jogadores) para conversar sobre onde já jogaram onde gosta de jogar, as preferências. Então eu sei onde posso colocá-los e onde se sentem bem. É o caso do Toty, vai bem numa segunda linha e fez alguns jogos de lateral. São situações de jogo. O Chiquinho foi, sem dúvida, uma contratação importante que vai ajudar o Santa Cruz na competição. Mas ainda precisa de um tempo para trabalhar a parte física para fazer a estreia dele”, avaliou o técnico Itamar Schulle.
O Santa Cruz ainda tenta a contratação de mais atletas, principalmente para o meio-campo e pontas. O clube tem negociado com o Botafogo a chegada de mais atletas para encorpar o elenco, vindos como compensação na ida de Warley para o Alvinegro. Há quatro nomes pretendidos pelo Tricolor. São eles os meias Marcos Vinícius (ex-Náutico), Fernandes e Gustavo Bochecha, e o atacante Lucas Campos.