O Santa Cruz carimbou a primeira meta da temporada, conseguindo avançar à segunda fase da Copa do Brasil, ao segurar empate sem gols contra o Operário-MT, na Arena Pantanal. Mas numa noite de futebol pobre, acomodado.
Verdade que o tricolor usou o regulamento a seu favor. Sem se expor, se fechando e apenas esperando o frágil rival. Com isso, garantindo a segunda cota do torneio nacional, agora em R$ 650 mil. O que dá certo equilíbrio financeiro momentâneo, com a possibilidade até de reforçar o elenco. Algo bem necessário.
Ficou comprovado, ontem. Apenas duas finalizações. Nenhuma na direção certa. Pouca imposição. Porque o time segue refém de lances esporádicos de Pipico ou Maicon Félix. E dependente de Paulinho, esteio da equipe neste início de ano. O volante marca, ocupa espaço, aparece para receber e arma. Uma espécie de faz-tudo. Jogando num grupo que fez nada. Pelo menos diante do Operário. Que chegou a desperdiçar chance clara de vencer, no finalzinho.
Agora o Santa parte para novo desafio. O mais duro neste começo. Encarar o Fortaleza, no Castelão. Vai precisar evoluir e se doar muito mais. Porque a próxima meta é bem mais complexa.