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Marketing do Santa Cruz vê instalação de cadeiras distante e revela 90% de inadimplência atual

Diego Borges
Diego Borges
Publicado em 10/01/2020 às 8:15
Setor das cadeiras cativas, gerido pela Comissão Patrimonial, tem 90% de inadimplência. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Setor das cadeiras cativas, gerido pela Comissão Patrimonial, tem 90% de inadimplência. Foto: Guga Matos/JC Imagem

A notícia pegou de surpresa até mesmo tricolores que trabalham dentro do próprio Santa Cruz. Ao revelar para o Blog do Torcedor avançadas negociações para instalação e comercialização a título patrimonial de 30 mil cadeiras nas arquibancadas inferiores do Estádio do Arruda, o diretor a Comissão Patrimonial do clube João Caixero acendeu um alerta na torcida coral.

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Entre as principais preocupações, a de cerceamento do direito de acesso dos sócios ao setor previsto pelos planos comercializados, assim como a de perda de receitas potenciais com bilheteria, cruciais para o faturamento anual do clube como um todo.

Ouvido pelo Jornal do Commercio, o diretor de Marketing do Santa Cruz, Guilherme Leite, no entanto, traçou um panorama diferente do que foi desenhado por Caixero. Segundo o gestor, representante do poder Executivo e responsável pela coordenação das obras de pintura do estádio, “não existe previsão de instalação dessas cadeiras.”

Guilherme vai além. Relata que há uma pendência da Comissão Patrimonial na resolução da inadimplência em cadeiras cativas, que gira em uma média de 90% de proprietários em débito com o clube. Sendo apenas 560 cadeiras em situação regular, enquanto outras 5600 em situação de débito, com casos até na Justiça.

“A (Comissão) Patrimonial precisa primeiro vender todas as cadeiras que ela tem disponíveis no anel superior, sobre as sociais, para aí sim cogitar vender no anel inferior. O preço de uma cadeira é alto. Teoricamente, o que a gente acredita que isso não vai acontecer, vai levar muito tempo”, estima.

Ainda de acordo com o diretor de Marketing, todos os direitos dos sócios estarão garantidos, independentemente das ações da Comissão Patrimonial. “Isso não vai prejudicar em hipótese alguma o plano de sócios do Santa Cruz. O acesso do torcedor a cada setor do estádio, que é vendido no plano de sócios está garantido, sem problema algum. E a gente não vai deixar de vender ingressos no estádio porque o Arruda ‘está com cadeiras’. Isso não vai acontecer”, reforça Guilherme Leite.

“Se a Patrimonial está garantindo que vai haver cadeira lá, e o plano se sócio garante o acesso do sócio ao setor do Escudo, por exemplo, o sócio vai sentar lá no Escudo, mesmo havendo proprietário da cadeira. E evitar que sejam vendidos ingressos e que os sócios não tenham acesso, está totalmente fora de cogitação”, completa, antes de se mostrar a favor de melhorias no estádio, desde que não interfira nos direitos dos sócios. "Seria um ponto a se conversar junto com o Poder Executivo, daí sim definiríamos uma forma de incluir no modelo do plano de sócios do clube".

Para concluir, Guilherme lembra de problemas que considera como mais urgentes para o estádio. “O Arruda carece de tantos investimentos estruturais, como em banheiros, iluminação e segurança, que estão sendo feitas, mas ainda tem tanta etapa a ser vencida, para dar um mínimo de conforto ao torcedor, antes da gente pensar em colocar cadeiras...”, finaliza.

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