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Arrancada para o tetra da seleção brasileira em 1994 começou no Recife

Marcos Leandro
Marcos Leandro
Publicado em 09/01/2020 às 21:21 | Atualizado em 28/01/2022 às 17:20
A seleção do tetra. Foto: CBF
A seleção do tetra. Foto: CBF

O tetracampeonato do Brasil em 1994 - que será lembrado em uma partida amistosa entre as equipes masters das duas seleções na noite desta quinta (9) em Fortaleza -, teve a sua arrancada no Recife. Mais precisamente no estádio José do Rego Maciel, o Arruda, um ano antes, em 1993, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo dos Estados Unidos.

Naquele tempo, as Eliminatórias Sul-Americanas eram divididas em dois grupos. Na chave dois, o Brasil tinha como adversários Bolívia, Uruguai, Equador e Venezuela. A seleção começou mal. Como visitante nos primeiros quatro jogos, foram dois empates, uma derrota para a Bolívia e uma vitória sobre a Venezuela.

Mas, ao chegar em terras tupiniquins, recobrou o ritmo. Venceu o Equador por 2x0 e deu a arrancada decisiva para a classificação no estádio do Arruda, ao golear a Bolívia por 6x0, com gols de Raí, Müller, Branco, Ricardo Gomes e dois gols de Bebeto.

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O jogo foi realizado no dia 29 de agosto de 1993, com mais de 90 mil pessoas no campo do Santa Cruz. A Bolívia, que hoje não vem tendo destaque nas competições, tinha uma boa seleção. Tanto que se classificou para o Mundial nos EUA.

Aproveitando o apoio da torcida pernambucana, a seleção comandada por Carlos Alberto Parreira entrou em campo de mãos dadas, gesto que virou uma marca registrada de união daquele grupo no restante das Eliminatórias e até a conquista do tetra, no pênalti perdido por Roberto Baggio - a final da Copa acabou empatada por 0x0 no tempo normal e na prorrogação.

Tanto que na volta ao Brasil, após a saga do tetra, foi o Recife o primeiro local a receber a seleção, em uma festa impressionante. “Para a gente foi uma alegria muito grande. Quando falamos de parar no Recife, todos os jogadores aceitaram. Foi muito legal. Mais de um milhão de pessoas em Boa Viagem, foi uma loucura aquilo ali. Uma coisa que está na memória até hoje. O carinho do torcedor pernambucano”, disse o ex-zagueiro Ricardo Rocha, em entrevista ao Blog do Torcedor e Jornal do Commercio na passagem dos 25 anos da conquista do tetra.

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