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2020 marca o fim da Era Durval e Magrão no Sport

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 01/01/2020 às 10:03
Sport começa o ano sem Magrão e Durval. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Sport começa o ano sem Magrão e Durval. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Um novo ano, uma nova época e muito pela frente em 2020. No caso do Sport também a mudança de uma era. É bem verdade que Magrão e Durval deixaram o clube ainda em 2019, mas a temporada que se inicia é a primeira sem nenhum dos dois desde 2005. Sem ambos durante todo o ano, desde 2004.

O goleiro foi o primeiro a chegar, na metade de 2005. No ano seguinte seria a vez do zagueiro. E, logo naquele ano, os jogadores conquistariam o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro com o Sport. Sem falar no Pernambucano de 2006.

Ambos também estiveram juntos na conquista emblemática da Copa do Brasil de 2008, na final contra o Corinthians, título inesquecível para a torcida do clube. Na Copa do Nordeste de 2014 e os Pernambucanos de 2007 a 2009, em 2014 e 2017 também ergueram juntos os troféus. A mais, Magrão tem dois Estaduais, de 2010 e 2019.

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Dois líderes em campo, os jogadores tiveram saídas distintas do clube. O fim do vínculo do zagueiro acabou sendo mais sutil. Em 2018, Durval fez apenas 13 jogos pelo Leão e não teve contrato renovado para o ano seguinte.

Em 2019 chegou até a treinar no centro de treinamento do clube até julho. O tempo passou, o ano acabou e o xerife não mais renovou com o Sport. Com pendências com o jogador de R$ 1 milhão, o Rubro-negro informou a renegociação em dezembro, pagando apenas metade, e prometeu um jogo de despedida para o zagueiro.

Diferente do goleiro, que passou 14 anos ininterruptos na equipe e somou 732 jogos pelo Leão, Durval chegou a sair brevemente. Entre 2010 e 2013, esteve no Santos, onde ganhou uma Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e três Campeonato Paulistas. Mas retornou ao time pernambucano, somando nove temporadas e 472 jogos defendendo a camisa vermelha e preta.

O encerramento da carreira de Magrão foi mais conturbado. Após a pausa para a Copa América, o goleiro não retornou. Havia entrado com uma ação na Justiça para cobrar atrasos salariais e também a rescisão de contrato. Ele cobrava mais de R$ 5 milhões em dívidas trabalhistas e o acordo definiu o pagamento de R$ 1,875 milhões em 44 parcelas.

O processo veio à tona no dia 25 de junho. A rusga criou um ruído na idolatria pelo goleiro que estava há 14 anos na meta rubro-negra. No dia 23 de julho, o fim do vínculo foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF.

Contudo, apesar das saídas, os dois jogadores deixam um legado enorme no clube. Com a conquista do Campeonato Pernambucano 2019, Magrão se tornou o jogador com mais títulos pelo Sport, somando dez troféus erguidos. Este mais recente foi dedicado ao amigo Durval, que tem oito.

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