Ao mesmo tempo que o futebol brasileiro rompe a barreira do milhão, em salários, vê técnicos caindo no esquecimento. Muitos deles magnatas da bola. Mas que não se sustentaram. Por falta de resultados ou mesmo olho grande.
Enquanto Jorge Jesus e Sampaoli já querem dobrar a casa do primeiro milhão mensal, milionários brasileiros dificilmente começam 2020 empregados. Até mesmo o campeão mundial Felipão, vencedor do Brasileirão de 2018, mas que não sai mais de casa por menos de R$ 700 mil.
Como ele, Celso Roth. Ignorado depois de se achar no rol dos maiores. Assim como Dunga, invenção da CBF. Ou Dorival Júnior, querendo voltar apenas por cima. Feito Cuca.
Treinadores no ostracismo como Oswaldo de Oliveira e Adilson Batista voltaram por baixo. Como Luxemburgo, único que se recuperou. Bem diferente que técnicos de trabalho solitário, mas que não entenderam ainda que estão em processo de aprendizagem. Carille, Jair Ventura e Eduardo Baptista. Mesmo com o futebol tornando barão da bola outros iniciantes. Vide Tiago Nunes e Odair Helman.
A eles, basta saber diferenciar supersalários de supertécnicos. Uma grande diferença.