No futebol é comum a expressão “jogador derruba técnico”, embora poucos casos sejam relatados, ficando mais para conversas de mesa de bar, nas rodinhas de peladas e nas resenhas de arquibancada. Mas há sim. E pior: há quem derrube não apenas treinadores, mas o próprio clube.
O rebaixamento do Cruzeiro é um desses exemplos. Lógico que a queda começou com desmandos administrativos e financeiros, com tremenda irresponsabilidade e até leviandade de dirigentes. Mas terminou com os atletas.
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Difícil provar corpo mole. Porém, vendo um time da qualidade do Cruzeiro se arrastar em campo, é no mínimo estranho. Pênalti perdido, passe errado, furada de zagueiro e ir em baladas é normal na vida de atletas. O problema é ocorrer com vários, ao mesmo tempo.
Curiosamente, com Adílson Batista comandando o time na queda. O mesmo que viu panelinha no Sport, em 2004, não se esforçando para ganhar do modesto Manchete, deixando o Leão fora da Copa do Brasil. Que sirva de lição para os pernambucanos, que estão montando suas equipes.
Importante ir atrás de jogadores técnicos. Mas é fundamental procurar atletas responsáveis.