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Presidente da FPF lamenta casos de racismo no futebol

Gabriela Máxima
Gabriela Máxima
Publicado em 11/11/2019 às 13:00
Felipe Ribeiro/JC Imagem
FPF admite que decisão do veto do Arruda será política e não técnica - FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, lamentou os casos de racismo que marcaram o futebol no final de semana e ratificou que a postura das entidades esportivas é muito firme em relação a esse tipo de crime. Na Ucrânia, Taison e Dentinho foram agredidos verbalmente durante a partida entre o Shakhtar Donetsk e Dínamo de Kiev. Saíram do campo chorando. Aqui em Pernambuco, o jogador das categorias de base do Sport Rafael Luiz foi chamado de macaco durante confronto entre o Leão e o Barreiros Futebol Clube, pelo Campeonato Estadual.

Evandro Carvalho foi surpreendido com a informação e disse que até o momento não recebeu nenhuma notificação oficial sobre a injúria racial contra o atleta rubro-negro. "Eu não soube de nada. Não chegou nenhum informe sobre isso na Federação, nem por parte da polícia e prefeitura. Tem que apurar com a polícia, com o dono do mando de campo", disse Evandro, que continuou. "Esta é a primeira vez que fico sabendo que um caso de racismo aconteceu. Geralmente essas competições nem tem tanta rivalidade. É algo mais festivo, com estádio aberto. É o único lugar que você não vê separação de torcida", completou.

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Sobre os casos de racismo no cenário internacional, Evandro ressaltou que a postura das entidades esportivas é muito firme e que deve haver punição. "A Fifa tem uma postura muito firme, que é seguida pela CBF e pela FPF. Tem que punir e garantir que as normas educativas sejam estabelecidas. Tem que efetivamente punir", pontuou. O dirigente disse que hoje o número de casos de racismo está bastante reduzido em relação aos casos do passado.

"Hoje existe uma maior divulgação desses casos. Estudos comprovam que anteriormente a situação era bem mais acentuada. E hoje existe mais rapidez na divulgação de informações por conta da internet e da comunicação", concluiu

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