No empate entre Goiás e Flamengo, no Serra Dourada, 50% dos torcedores nas arquibancadas eram rubro-negros. Algo parecido com o que ocorreu quando o time carioca enfrentou o Fortaleza, no Castelão. Sem falar na venda de mando de campo por parte do CSA, quando receberia o líder do Brasileirão, mas levando o duelo para Brasília. Consequentemente, recebendo cota milionária pela troca. Porém, vendo o estádio cheio de torcedor adversário, que estava em casa, na verdade. Tudo isso aproveitando o momento mágico da equipe comandada por Jorge Jesus, que empolga por onde passa. E deixa renda milionárias. Então, por que não aproveitar?
Claro que a decisão de goianos, cearenses e alagoanos é polêmica. Irritou torcedores mais conservadores, embora tenha ajudado financeiramente os três clubes. E precisa ser debatida.
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A venda de campo é até questionada. Pois tira a chance do sócio e do torcedor assíduo de ver um jogo maior. Além da questão técnica. Mas aumentar espaço para o rival seria um pecado tão grave? Definitivamente não. Se a torcida da casa não vai, por que não aumentar renda com ajuda do adversário? E isso cabe também para os clássicos locais.