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Milton Mendes nega acusação de estupro, mas deixa São Bento

Luana Ponsoni
Luana Ponsoni
Publicado em 03/11/2019 às 18:09
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O ano de 2019 deve ser daqueles para ser esquecido pelo técnico Milton Mendes. E não apenas pelos maus resultados colecionados no âmbito profissional. Depois dos fracassos nos comandos de Santa Cruz - com o qual não conseguiu avançar à segunda fase da Série C - e do São Bento - lanterna da Série B, do qual se desligou no último sábado - o treinador agora terá de lidar com uma acusação de estupro. Ele nega a acusação.  A notícia veio à tona na mesma noite em que Milton informou que estava deixando o comando do time de São Paulo.

A denúncia foi feita por uma das das funcionárias da cozinha do hotel onde Milton Mendes morava. A equipe do São Bento também costumava ficar concentrada por lá. Apesar da coincidência dos fatos, de acordo com o treinador, a sua saída da equipe não teve qualquer relação com o caso, registrado na Delegacia da Mulher de Sorocaba (SP).

“Já tinha dito antes do jogo que ia ter uma surpresa. Eu não sabia (da denúncia). Eu já tinha conversado com o presidente e a gente estava empurrando para frente as decisões, mas, na verdade, já tinha tomado essa decisão lá atrás, mas a pedido do presidente vim para cá e continuei porque estávamos com esperança. Tenho um problema familiar, minha esposa tem um problema que temos que avaliar melhor e ela está precisando de mim, tenho uma filha de 15 anos. Ela vai de um lado para o outro, minha mulher não está bem e precisa de mim lá”, explicou Milton em entrevista coletiva após o empate de sábado (2) com o Criciúma por 1x1.

Sobre a acusação de estupro, o treinador acredita ter sido mal interpretado, por sempre ter tido uma conduta de carinho com todos com quem conviveu durante o tempo em que trabalhou no São Bento. “Eu tinha uma relação boa com tudo mundo, como sempre tive. Quando ia à igreja no domingo, trazia palhas italianas e distribuía para todo mundo, dava camisas e abraçava as pessoas como fosse ser carinhoso. Minha mulher dizia que não devia ser assim, e as tantas, uma dessas interpretou mal. Não resta nenhuma dúvida que está errado e eu não vou medir consequências, pois quando uma pessoa fala, (a outra) tem que ser ouvida do outro lado”, afirmou.

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Milton Mendes chegou ao São Bento em setembro, com a complicada missão de tirar a equipe da zona de rebaixamento à Série C. Em 11 jogos à frente do time de São Paulo, o treinador obteve apenas duas vitórias. Os demais resultados foram três empates e seis derrotas.

Ele assumiu o Azulão logo depois de amargar a desclassificação com o Santa Cruz da segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. E em situação norteada por polêmica. Na véspera da última rodada da primeira fase, marcada para o estádio dos Aflitos, diante do Náutico, Milton foi perguntado sobre a pressão de jogar no estádio alvirrubro. Como resposta, o então treinador coral afirmou que o campo do Náutico era conhecido pela Batalha dos Aflitos.

A questão é que o time alvirrubro já estava classificado para a próxima fase da competição. Já a Cobra Coral precisava da vitória diante do co-irmão e ainda torcer por dois concorrentes diretos aos G-4. Resultado da provocação ou não, o fato é que o Náutico não deu qualquer chance ao tricolor do Arruda. Venceu a partida por 3x1. Diego abriu o placar ao 30 minutos do primeiro tempo, de cabeça. Nos acréscimo, Jean Carlos ampliou. Os donos da casa sacramentaram a vitória aos cinco da etapa final, com Jhonnatan, enquanto Augusto diminuiu para os corais aos sete.

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