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'Timbu de Chernobyl' cria nova identificação da torcida com o Náutico

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 12/10/2019 às 8:47
Mascote caiu nas graças do torcedor alvirrubro. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Mascote caiu nas graças do torcedor alvirrubro. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O ano do Náutico trouxe gratas surpresas não só dentro de campo, mas fora dele também. Uma delas chegou até a ser motivo de brincadeiras por parte dos rivais, mas caiu no gosto do torcedor alvirrubro: o novo mascote, chamado carinhosamente de ‘Timbu de Chernobyl’. Com uma aparência mais “exótica”, com um traço que foge da caricaturização do animal, o personagem criou grande identificação com a torcida.

“O mascote passou a ser a personalização do sentimento do torcedor que a gente é de luta e a gente ganha. E ele passou a representar um pouco disso. O primeiro momento a gente tomou uma decisão de não avisar de ia estrear o novo mascote. Ficou pronto, chamamos e preparamos o personagem. É um personagem que faz o passinho, bate no peito, chama a torcida e até foi expulso em um jogo por comemorar com os jogadores. Não estava planejado no negócio da gente, e a torcida foi tão impactada quanto nós mesmos. Em um primeiro momento, ela tomou aquele susto e viu que foi algo que foi se criando porque se transformou em identificação”, avaliou o vice-presidente de marketing e comunicação do Náutico, Ricardo Mello, em entrevista exclusiva para o Jornal do Commercio e Blog do Torcedor.

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Em qualquer canto que o Timbu aparece, ele é assediado para tirar fotos, dançar o ‘passinho’ e acaba fazendo a festa dos aficionados alvirrubros. Até um chapéu em alusão ao mascote foi lançado e tem feito sucesso entre a torcida, especialmente as crianças, que se empolgam tanto quanto, ou até mais que os mais velhos com o personagem.  “As crianças só querem saber dele, ficam tirando foto com o chapéu que a gente criou do mascote, com amigos pedindo para comprar para os filhos”, acrescentou Ricardo Mello.

Mas não só a parte de entreter cabe ao Timbu. Ele também representa algo mais. A intenção era de trazer uma ideia não só de identificação, mas de pertencimento, de territorialidade. De defender a sua casa e mostrar que quem manda no Eládio de Barros Carvalho é o Náutico, é o Timbu. E na visão do clube, isso tem sido bem feito.

“Fizemos uma camisa também, porque ele passou a ser a concretização de um sentimento de resistência, vitória, luta, capacidade, amor ao clube, entrega. Ele simboliza tudo isso. A decisão era um briefing (coleta de dados) no primeiro momento, que precisávamos de alguém que personalize esse momento de virada. Havia um sentimento de disputa de demarcação de território e ele demarcou nessa coisa de que, em casa, aqui é Náutico, é caldeirão, criando um sentimento de coletividade”, concluiu.

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