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Base alvirrubra gerando frutos financeiros ao Náutico

Fernando Castro
Fernando Castro
Publicado em 06/10/2019 às 21:50
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Com o olhar diferente e um novo planejamento voltado às categorias de base, o Náutico começou a colher frutos nesta temporada. Depois de subirem para o elenco profissional, além de adicionarem qualidade técnica ao time titular, o goleiro Bruno, o volante Luiz Henrique e o atacante Robinho, revelados no ano passado, foram negociados e renderam mais de R$ 2 milhões aos cofres do clube, valor que representou um alívio financeiro importante para a diretoria negociar passivos e manter os salários em dia durante o ano.

No processo de reconstrução do Náutico, também era importante o clube passar a ser visto de uma maneira diferente pelo mercado. “A questão das negociações tem muito a ver com o planejamento de base. Colocamos como objetivo o Náutico ser um clube vendedor, ser visto pelo mercado com um clube que negocia, que vende, que não simplesmente forma um atleta de base e utiliza no profissional. A nossa meta sempre foi, de fato, negociar, ser visto dessa forma”, explicou Ítalo Rodrigues.

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As vendas de Luiz Henrique e de Robinho, por exemplo, não foram importantes apenas pelo lado financeiro. A saída dos atletas serviu também para que outros jogadores formados na base do Náutico começassem a ganhar oportunidades. Em meio ao processo de valorizar e dar oportunidades aos jogadores de base, é papel também do dirigente saber a hora certa de renovar o ciclo. Como aconteceu quando o clube negociou o atacante Tharcysio e emprestou o zagueiro Richard e o volante Willian Gaúcho. Apesar de não ter nenhum retorno financeiro imediato com a venda de Tharcysio, o Timbu manteve 30% dos direitos econômicos do atleta, que continuou sendo um ativo do clube, dessa vez em um mercado mais valorizado, como Portugal.

“Chega uma hora que não temos como absorver todos os jogadores da base e precisamos usar da meritocracia também. A partir do momento que, por algum motivo, não se confirme a expectativa em determinado atleta, a fila precisa andar. Se não tem espaço para o atleta se desenvolver e jogar, não tem sentido continuar com ele no profissional. Se temos um atleta de 21 anos, que está no perfil e já foi testado no profissional, mas temos também um atleta de 18 anos que, pelos treinamentos, achamos que está no mesmo nível ou acima, essa fila precisa andar, analisou o dirigente.

PRÓXIMA TEMPORADA

A promessa da diretoria do Náutico é continuar revelando jogadores. O volante Wagninho, que já começou a ganhar oportunidades neste ano, é tratado como um dos maiores ativos do clube e deve ter mais sequência entre os profissionais em 2020. Nomes como os do meia Luís Felipe, que jogou o amistoso de reabertura dos Aflitos contra o Newell's Old Boys, no final do ano passado, além do atacante Julio, que já treina com o elenco principal, também podem aparecer com mais frequência. “A gente tem em mente os atletas que acreditamos que vão nos ajudar no ano que vem. Mas isso é muito relativo, porque as vezes um atleta que a gente achava que estava correndo por fora tem uma evolução mais rápida do que outros”, completou Ítalo.

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