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Náutico não solicitou apoio e FPF faltou a reunião, diz Polícia Militar

Diego Borges
Diego Borges
Publicado em 20/09/2019 às 14:37
"O que o Sampaio Corrêa quer é se resguardar", disse o diretor jurídico do Sampaio. Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem
"O que o Sampaio Corrêa quer é se resguardar", disse o diretor jurídico do Sampaio. Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem

Os desdobramentos jurídicos para a realização da partida entre Náutico e Juventude, pela segunda semifinal no Campeonato Brasileiro da Série C, ainda acontecem ao longo desta sexta-feira (20). Após o adiamento do jogo para a segunda-feira, por recomendação do Ministério Público de Pernambuco a pedido da Polícia Militar, o Náutico apresentou um mandado de segurança para trazer o jogo de volta ao domingo, o que trouxe nova indecisão sobre a data da partida.

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Em nota emitida nesta sexta-feira, a PM afirma que o Náutico não enviou solicitação de apoio policial até o dia 11 de setembro, quando obteve via imprensa o conhecimento sobre a realização da partida. Além disso, o órgão também aponta ausência de representantes da Federação Pernambucana de Futebol em uma reunião de conciliação realizada na última quarta-feira, dia 18.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA

A Polícia Militar esclarece à população pernambucana os motivos que a levaram a pedir o adiamento da partida Náutico x Juventude, marcada a princípio para o domingo (22/09), no Estádio dos Aflitos. Antes de mais nada, é preciso lembrar que o compromisso primeiro desta Corporação será sempre a defesa da vida e do bem estar da população.

Neste caso específico do domingo, é fundamental destacar que não se trata apenas de uma coincidência de horários do jogo com o show de Bon Jovi. É um dia em que diversas manifestações populares estarão acontecendo, a exemplo das prévias carnavalescas de Olinda, Parada da Diversidade de Dois Unidos, eventos no Recife Antigo e tantas outras, no Estado inteiro. Em todas, é preciso um policiamento atento e pronto para garantir a segurança das pessoas que procuram esses eventos apenas para se divertir, ao contrário de outras que tentam se aproveitar da multidão para cometer delitos.

Ao tomar conhecimento pela imprensa, em 11/09, da marcação da partida, uma vez que até hoje a PM não recebeu uma solicitação de segurança para o jogo, pelo próprio Clube Náutico Capibaribe, a Diretoria de Planejamento Operacional da Corporação vem tentando negociar, de maneira formal e informal, uma solução para o impasse. No dia 12, foi enviado o primeiro ofício à Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

Sem receber retorno, no dia seguinte (13/09) foi tentada uma nova solicitação, mas tudo que a PM obteve foi uma resposta curta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde negava o pleito, alegando questões contratuais com a TV. Diante disso, e de imediato, foi encaminhado pedido ao Juizado do Torcedor, para que interferisse na decisão.

Mesmo pleito foi enviado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), no dia 16, ficando então marcada uma reunião de conciliação no dia 18, encontro que não contou com a presença de representante da FPF e nem seu motivo para ausência. Como não se chegou a uma solução, a decisão seguiu para a Justiça, que ontem (19/09), determinou o adiamento da partida.

A Polícia Militar informa, ainda, que está sempre pronta para garantir a segurança em todas as situações, mas precisa de tempo para realizar um planejamento que permita cobrir um evento, com a segurança devida à sociedade. Entende que o dinamismo dos dias atuais exige agilidade nessas programações, mas não pode, de maneira nenhuma, assumir de forma irresponsável, missões que coloquem em risco a integridade física e até mesmo a vida de cidadãos.

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