Mais que a falência da segurança pública ou sua falta de planejamento, no pedido pelo adiamento do jogo Náutico x Juventude, está o descaso com o espetáculo. Com o negócio futebol. E nisso estão inclusos outros agentes, como os próprios clubes.
Mesmo sendo a maior vítima, podendo perder dinheiro com a mudança do domingo para a noite de segunda-feira, o Náutico demorou para agir. Se sabia da intenção da Polícia Militar, poderia ter tomado atitude antes da ação judicial, embora ainda esteja lutando pela manutenção da data inicial. Assim como a própria CBF, por intermédio da FPF.
Se tivesse mudado a data de forma antecipada, o transtorno seria bem menor. Especialmente para o Juventude, que chega ao Recife nesta sexta, seus torcedores e os do próprio Timbu, que já haviam se programado para um domingo de futebol. E de decisão. Agora fica a indecisão. E mais um exemplo de como o esporte mais popular do País é tratado por autoridades. Aliás, como o consumidor é tratado.