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Advogado não crê em impugnação de Náutico x Paysandu pelo STJD

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 13/09/2019 às 20:31
O Náutico eliminou o Paysandu nos pênaltis, após empate no tempo normal. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O Náutico eliminou o Paysandu nos pênaltis, após empate no tempo normal. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

A solicitação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que a CBF não homologue o resultado da partida entre Náutico e Paysandu, quando o Timbu conquistou o acesso à Série B, é vista pelo advogado Osvaldo Sestário como uma medida preventiva. O advogado, que vai representar o Náutico na defesa, junto com o outro jurista Roberto Selva, comentou sobre o caso na Rádio Jornal, na noite desta sexta-feira (13), e viu o caso apenas como cautela do Tribunal.

"Não consigo ver um resultado em cima disso. Para mim, a partida está homologada a partir do momento em que sai a tabela com o jogo entre Náutico e Juventude", opinou o especialista. Sestário acrescentou que a situação pode ser reavaliada e o pedido do Papão desconsiderado a partir do momento em que o STJD ouvir o lado do Timbu. O clube pernambucano tem um prazo de dois dias para se manifestar.

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Assim, o advogado explica que caso o pedido seja desconsiderado, não é levado a julgamento. "E se levar, acho muito difícil que prospere. Até porque o campeonato vai ter prosseguimento e teremos um terceiro interessado. Vira uma bola de neve", emendou.

Durante a entrevista, Osvaldo Sestário citou casos recentes, em que apenas o jogo ente Aparecidense e Ponte Preta, pela Copa do Brasil, resultou em anulação da partida. Outros pedidos similares aconteceram e o único levado a julgamento foi do jogo entre Palmeiras e Botafogo, por haver dúvida quanto ao procedimento do árbitro. Como o caso do jogo valendo o acesso entre Náutico e Paysandu se deu por um lance interpretativo, é diferente.

O laudo emitido pela ouvidoria da CBF também levam o advogado a crer que não há motivo para a mudança. "O advogado do Paysandu tira a questão do erro de direito, mas invoca outras questões que podem ter confundido talvez o presidente e numa medida de cautela, adota esse medida. O simples fato de não ter recebido preliminarmente e não ter acatado a preliminar para que jogo não fosse realizado já é um indício de que isso dificilmente vai prosperar", explicou.

Por fim, Osvaldo Sestário vê um perigoso precedente. "Uma coisa é consequência da outra. Na minha visão, seria um precedente muito perigoso anular a partida por esse motivo. Acho que ouvindo o próprio árbitro (Leandro Pedro Vuaden) e a CBF, essa questão acaba sendo morta no ninho", concluiu.

RELEMBRE

O Náutico perdia por 2x1 até os 49 minutos do segundo tempo da partida de volta das quartas de final do Campeonato Brasileiro na Série C, no último domingo (8), no estádio dos Aflitos. Faltando pouco para o fim dos acréscimos, o árbitro assinalou o pênalti para o Timbu que, convertido por Jean Carlos, levou o jogo para a disputa de penalidades. Nos tiros livres, o Timbu venceu por 5x3 e garantiu a vaga na Série B 2020.

Neste domingo (15), o time pernambucano encara o gaúcho Juventude pela semifinal da competição, no estádio Alfredo Jaconi. O jogo de ida da semifinal começa às 18h.

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