O que mais irritou na derrota para o Peru, além de ter que passar a madrugada em claro, foi a passividade da seleção brasileira. Que até marcou bem. Porém, acomodada diante da postura agressiva do rival. E isso Tite terá que resolver. A partida em Los Angeles servirá de exemplo para ele e para os adversários durante as Eliminatórias para a Copa do Catar.
Enquanto os peruanos disputavam a revanche da final da Copa América, o Brasil jogava um simples amistoso. Tocando bola de um lado para o outro, sem infiltrações, sem forçar. Intimidado pela dura marcação.
Claro que o gramado muito baixo, parecendo futebol soçaite, prejudicou. Além de Tite ter aproveitado para fazer testes. Mas não justifica a falta de poder de fogo. Mesmo com algumas chances de gol desperdiçadas.
Mas ficam boas lições. Primeiro que a seleção não tem substitutos nas duas laterais (Fagner e Alex Sandro foram muito mal), que Coutinho precisa de alternativa, Neres ainda é verde, Artur faz falta e que Neymar não aprendeu a ser coletivo, mesmo com tanta porrada levada. Sem falar na linha burra em cruzamentos na área. Levou gol no finalzinho por isso.