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Dirigentes se queixam da cobrança de impostos a clubes em projeto de lei

Luana Ponsoni
Luana Ponsoni
Publicado em 11/09/2019 às 15:30
Foto: Athletico Paranaense/Reprodução
Foto: Athletico Paranaense/Reprodução

Os dirigentes de clubes de futebol se queixaram da previsão de cobranças de impostos das equipes ao presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta quarta-feira (11), em Brasília. A medida está no texto do projeto de lei para incentivar equipes a migrarem para modelo de clube-empresa.

A reunião aconteceu na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados e pode mudar o percurso da formatação do projeto de lei que cria incentivos para o clube adotar o modelo empresarial. Os cartolas se queixaram da previsão de cobranças de tributos das equipes, até  mesmo se elas não virarem empresas.

Participaram os dirigentes de Corinthians, Santos, Flamengo, Botafogo, Ponte Preta e Cruzeiro. Eles deram sugestões ao deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), autor do texto ainda em fase de formatação. O senador Romário (PODE-RJ) também esteve na reunião. Ele deve ser relator do projeto no Senado.

Alguns dirigentes, entre eles o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, foram contrários à possibilidade de a lei determinar a cobrança de impostos (Imposto de Renda, Pis, Cofins e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) dos clubes, mesmo aqueles que continuarem como associação desportiva.

"A reunião foi bem positiva. O projeto está convergindo em quase todos os pontos. Temos que estudar se vamos diferenciar (alíquota de impostos) para o clube que continuar como associação ou se todos eles terão regimes tributários iguais", disse o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), relator da proposta. "Eu entendo que há um debate na sociedade e o clube de futebol não pode ficar na contramão. Também não podemos jogar uma carga pesada de impostos sobre os clubes", completou.

MAIS PARTICIPANTES

Além de Landim, o café da manhã, em Brasília, reuniu dirigentes de Corinthians, Federação Paulista de Futebol, Santos, Ferroviária, Botafogo de Ribeirão Preto, Ponte Preta, Bragantino, São Bento, Botafogo, Cruzeiro e Athletico-PR.

"Estamos aguardando para saber como vai ser aprovada essa lei, que ela traga segurança política e jurídica para atrairmos o investidor. O Brasil teve experiências que não deram certo, como ISL, Hicks Muse", disse Mario Celso Petraglia, que representou o Athletico-PR. "Temos um estudo pronto para o Athletico se tornar-clube empresa, vamos aguardar. Entendemos que o modelo associativo é uma estrutura arcaica", concluiu.

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