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Dal Pozzo deixa seu nome marcado com acesso do Náutico

Fernando Castro
Fernando Castro
Publicado em 08/09/2019 às 20:44
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

O técnico Gilmar Dal Pozzo conseguiu ter o nome marcado em sua segunda passagem pelo Náutico. Um dos principais responsáveis pela conquista do acesso à Série B, o comandante voltou ao clube após três anos, começou a trilhar o trabalho já na quarta rodada da primeira fase da Série C e conseguiu trazer o equilíbrio e a identidade que faltavam ao time dentro de campo. Defesa forte, marcação agressiva e rápida transição ofensiva foram algumas das características impostas pelo treinador aos seus comandados que levaram o clube ao sucesso, mas que vão além disso.

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Declaradamente chateado pela demissão durante a primeira passagem pelo Náutico, após a eliminação para o Santa Cruz na semifinal do Campeonato Pernambucano de 2016, o acesso à Série B chega como uma redenção e recompensa para Gilmar Dal Pozzo, que não hesitou em aceitar um novo convite do clube, mesmo sabendo da dificuldade e tamanho do desafio. O início da segunda passagem do técnico foi rápido, assim como a negociação, dois dias depois de ser anunciado pela diretoria, Dal Pozzo já estava à beira do gramado dos Aflitos para comandar o time em uma decisão valendo uma vaga na Copa do Nordeste 2020.

Sempre com muita seriedade e tranquilidade, características que o rendeu até um apelido de ‘padre’ no futebol pernambucano, Gilmar Dal Pozzo conquistou rápido a confiança do elenco do Náutico, mas o trabalho não foi nada fácil. O resgate da confiança de uma equipe que chegou a ficar 18 partidas sem perder no ano, mas que ainda tinha abertas as feridas da perda do título estadual para o Sport e a eliminação na semifinal da Copa do Nordeste para o Botafogo-PB, foi o primeiro desafio de Dal Pozzo junto aos jogadores alvirrubros.

Dentro de campo, Gilmar Dal Pozzo não chegou a sofrer pressão da torcida do Náutico, mas ouviu as primeiras críticas durante a oscilação do time no meio da competição. Os empates dentro do estádio dos Aflitos contra Globo-RN e ABC, duas das equipes que seriam rebaixadas à Série D ao final da primeira fase, foram os piores momentos do time alvirrubro sob o comando do treinador, que acertou mais do que errou.

A PONTUAÇÃO DO NÁUTICO RODADA A RODADA

Além de resgatar a confiança do elenco e criar uma identidade no time, Gilmar Dal Pozzo teve o mérito de recuperar jogadores que estavam esquecidos dentro do clube. Com poucas oportunidades antes da chegada do técnico, os atacantes Matheus Carvalho e Rafael Oliveira aos poucos foram entrando no time, até se tornarem titulares e ajudarem a conduzir o Náutico ao acesso.

O acesso à Série B com o Náutico foi a terceira vez que Gilmar Dal Pozzo subiu de divisão no futebol brasileiro, a segunda disputando a Terceira Divisão. Da escola gaúcha e com a referência de Tite na profissão, foi no Sul do país em que conquistou os principais feitos da carreira. Treinando a Chapecoense, o comandante ascendeu duas vezes consecutivas: da Série C para a Série B, em 2012, e da Série B para a Série A, um ano depois.

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