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Do surpreendente Madagascar às arquibancadas vazias: o melhor e o pior da CAN

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 04/07/2019 às 11:02
Madagascar se classificou, mas os jogos estão esvaziados nas arquibancadas. Foto: Giuseppe CACACE / AFP
Madagascar se classificou, mas os jogos estão esvaziados nas arquibancadas. Foto: Giuseppe CACACE / AFP

Da AFP - A Argélia impressiona, assim como Madagascar, os estádios estão vazios e Nicolas Pépé aprende em meio às dificuldades: o melhor e o pior da fase de grupos da Copa Africana de Nações (CAN) no Egito, antes do início das oitavas de final, nesta sexta-feira (5).

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O melhor: Força norte-africana

- A fortaleza das seleções norte-africanas. Com três vitórias em três jogos e nenhum gol sofrido, Egito, Marrocos e Argélia vêm dominando. Cada um a sua maneira. Sem surpresas, os 'Faraós' se apoiam na estrela Mohamed Salah, autor de dois gols, e em sua apaixonada torcida. Os 'Leões do Atlas' se mostram muito sólidos, mas esperam mais do meia Hakim Ziyech. Já as 'Raposas do Deserto' de Riyad Mahrez voltaram a ser perigosos após uma eliminação na primeira fase em 2017. Seu rigor tático impressionou contra Senegal (1-0).

- O surpreendente Madagascar. A nova fórmula com 24 seleções, ao invés de 16, convidou novos países para a festa, como Madagascar, que não hesitou em aproveitar a oportunidade. Os 'Zebus' terminaram na primeira colocação de sua chave, à frente da tradicional Nigéria, que derrotaram por 2 a 0.

- A grama. Desastrosa na CAN do Gabão-2017, a grama enverdeceu no Egito. "Não posso me queixar da qualidade das instalações. São boas", declarou o técnico de Camarões, Clarence Seedorf. Apesar do calor, que alcançou os 35 graus, a qualidade dos gramados é uma das surpresas positivas deste início de CAN.

O pior: os estádios sem público

- Onde estão os espectadores? Com exceção das partidas do Egito, os estádios da CAN-2019 parecem vazios. "Todo mundo queria jogar em estádios lotados, mas infelizmente não é o caso", lamentou o técnico da Argélia, Djamel Belmadi. A sombra da insegurança, que acompanha esta Copa Africana desde o início, pode ter dissuadido muitas pessoas de frequentar os jogos. Mas também os preços dos ingressos, muito caros para a população local.

- A arbitragem. A arbitragem africana já havia dado o que falar antes da competição, com as duas partidas da final da Liga dos Campeões do continente. A irritação do técnico senegalês, Aliou Cissé, que chamou de "catastrófico" e "inadmissível" o trabalho de árbitro zambiano Janny Sikazwe após a derrota contra a Argélia, colocou mais lenha na fogueira. O que acontecerá com a implementação do VAR a partir das quartas de final?

- Nicolas Pépé, duro aprendizado. A estrela emergente da Costa do Marfim Nicolas Pépé disputa a CAN para "aprender", repete seu técnico, Ibrahim Kamara. E, até agora, não mostrou as caras. Com ele, os 'Elefantes' só marcaram um gol em dois jogos. Já com Wilfred Zaha em seu lugar, golearam a Namíbia (4-1). Mas o atacante de 24 anos terá nova chance de mostrar que aprende rapidamente nas oitavas de final contar o Mali, na próxima segunda-feira.

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