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Sonhado pela torcida, meia clássico não será contratado pelo Náutico

Fernando Castro
Fernando Castro
Publicado em 26/06/2019 às 19:25
Diógenes Braga afirma que revelações da base geraram cerca de R$ 10 milhões ao Náutico. Foto: Fernando Castro/JC
Diógenes Braga afirma que revelações da base geraram cerca de R$ 10 milhões ao Náutico. Foto: Fernando Castro/JC

O tão sonhado meia clássico, o ‘camisa 10’, não será contratado pelo Náutico. Cobrada por grande parte da torcida, a diretoria alvirrubra descartou a contratação de um meia que cadencie o jogo, por entender que as características desse tipo de jogador não se enquadra no futebol atual. Atualmente, o Náutico tem apenas dois meias de ofício no elenco: Lucas Paraíba e Fábio Matos. Nenhum dos dois, no entanto, conseguiu se firmar como titular na temporada.

"O meia que cadencia é muito vistoso, mas talvez seja um romantismo da gente olhar para grandes times que o Náutico e o futebol brasileiro teve. Esse jogador no meio, que cadencia, que controla o jogo, no futebol de hoje não consegue jogar, porque o nível de marcação por dentro do campo é muito alto. Eu tenho conversado com as pessoas e explicado isso. Hoje o futebol tem uma tendência muito grande de buscar intensidade, com jogadores que preencham o campo", explicou o vice-presidente Diógenes Braga.

O departamento de futebol do Náutico entende que a função de meia pode ser desempenhada por um atacante de lado que flutua pelo meio, como Paulinho e Jefferson Nem, ou por um volante que avança ao ataque, como Luiz Henrique e Danilo Pires. "Na nossa visão, a construção de jogadas passa pela organização do time e pela qualidade dos jogadores que vão estar no setor ofensivo no momento da posse de bola", disse.

O vice-presidente de futebol do Náutico ainda citou o exemplo da seleção brasileira. "Eu tive o prazer de ir para o jogo da seleção brasileira contra o Peru. Tirando o gol de Firmino, os quatro gols do Brasil saíram de jogadas de lado. A gente está falando da seleção brasileira. Então quem cadenciou o jogo inteiro, quem controlou o jogo foi um segundo volante, Arthur", acrescentou Diógenes.

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CONTRATAÇÕES

Com as saídas do zagueiro Suéliton e do goleiro Bruno, dois jogadores que até pouco tempo eram titulares do Náutico, a diretoria alvirrubra deve ir ao mercado para repor pelo menos uma das posições. A prioridade é mais um goleiro, já que só Jefferson e Luiz Carlos estão inscritos na Série C. Essa vaga pode ser preenchida por mais uma contratação, ou pelo jovem Renan, que voltou de empréstimo do América-PE.

"Não ficaremos até o fim só com dois goleiros. A gente tem um cuidado muito grande de que essas avaliações sejam feitas por todos. Os goleiros têm de ser avaliados pelos preparadores e pelo treinadores, especialmente Gilmar que foi goleiro e conhece muito a posição. Tem uma procura muito grande de clubes por Renan, então há uma possibilidade de empréstimo também. Vamos avaliar com calma. A gente tem essas duas vagas. Uma deve ser preenchida por um goleiro. A outra vamos analisar se é zagueiro ou outra oportunidade de mercado", revelou Diógenes.

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