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Brasil estreia na Copa América contra a Bolívia, sob pressão para encerrar jejum de títulos

Diego Borges
Diego Borges
Publicado em 14/06/2019 às 7:44
Tite desembargou no Recife nesta segunda-feira. Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Tite desembargou no Recife nesta segunda-feira. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Teste, preparação, laboratório, ou até obrigação. Diversas palavras podem ser atribuídas ao que pode representar a Copa América para a seleção brasileira, que começa nesta sexta-feira às 21h30, no estádio do Morumbi, com Brasil x Bolívia. Entre confiantes e pessimistas, um ponto é unânime em relação à expectativa para o torneio: a edição 2019 será o primeiro grande teste do técnico Tite após a Copa do Mundo da Rússia, onde o jejum de seis anos sem uma conquista de título começa a incomodar de forma mais forte. A Rádio Jornal, única detentora dos direitos em Pernambuco, transmite o pré-jogo a partir das 21h, com informações ao longo de toda a programação do dia.

Desde a Copa das Confederações de 2013, a seleção brasileira não sente o gosto de levantar uma taça. De lá para cá, vieram o vexatório 7x1 na Copa do Mundo do ano seguinte, duas eliminações dolorosas na própria Copa América (2015 e 2016), além da queda nas quartas de final da Copa da Rússia, além do fato de não disputar a Copa das Confederações pela primeira vez em sua história, em 2017. Vale salientar, no entanto, a liderança absoluta nas eliminatórias para o último Mundial, porém um feito sem a mesma representatividade.

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Cobranças que o técnico Tite reconhece sofrer durante o trabalho que precede a estreia, mas garante que o eventual título será fruto de todo um processo construído desde que assumiu o comando técnico da seleção. "Historicamente, sim. Não dá para fugir dessa responsabilidade. Claro que nós queremos (o título), mas temos a consciência de que temos que construir etapas para isso. Não só de ser um discurso, ela vem construída em cima de elaboração, de formatação de equipe, de erros e acertos que nos permitem evoluir, aprender e crescer. É inevitável", acredita o treinador, antes de pontuar sobre favoritismo da seleção canarinho.

"Ela é uma das favoritas da competição. Existe ainda o fator surpresa. Temos consciência, sim, da responsabilidade do título, mas tem que ter alegria, tem que ter pressão, mas tem que ter a honra e o prazer, e isso está associado", colocou, apontando outras equipes que mira como rivais e possíveis 'surpresas'. "Brasil, Argentina, Uruguai e a ascensão da Colômbia, trazem sempre consigo um grau de favoritismo por peso e história. Afora outras seleções consolidadas, como a Venezuela que não é surpresa pra quem acompanha, a Bolívia se reformatando e o próprio o Peru."

ESCALAÇÃO

Por conta da indefinição se poderá contar com o volante Arthur sequer no banco de reservas, Tite adiantou durante a entrevista coletiva que o volante não será titular, tendo Fernandinho e Allan como possíveis substitutos a depender das características que os dois atletas desempenham. Por ser o substituto direto de Arthur no amistoso contra Honduras e ter maior mobilidade 'box to box', ou 'área a área', Allan pode levar vantagem e dar sequência ao processo de renovação da seleção, objetivo a longo prazo apontado pela própria comissão técnica para o Mundial do Catar, em 2022. Com isso, o time deve ser formado por Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro, Allan (Fernandinho) e Philippe Coutinho; David Neres, Richarlison e Roberto Firmino.

ADVERSÁRIOS CONHECIDOS

Do outro lado, a Bolívia conta com jogadores experientes e, inclusive, conhecidos do cenário do futebol brasileiro, a exemplos do atacante Marcelo Moreno, ex-Cruzeiro e Flamengo, e o volante Alejandro Chumacero, ex-Sport. "Acompanhamos todos os jogos e temos uma comissão técnica que pode dar todas as informações do sistema da Bolívia, desde a fase defensiva e ofensiva. Principalmente da chegada do novo técnico, Eduardo Villegas", garantiu Tite, que espera uma postura fortemente defensiva dos adversários.

Brasil

Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro, Allan (Fernandinho) e Philippe Coutinho; David Neres, Richarlison e Roberto Firmino. Técnico: Tite.

Bolívia

Carlos Lampe, Diego Bejarano, Luis Haquin, Adrián Jusino e Marvin Bejarano; Leonel Justiniano, Fernando Saucedo, Raùl Castro e Erwin Saavedra; Alejandro Chumacero e Marcelo Moreno. Técnico: Eduardo Villegas.

FICHA DO JOGO

Data: 14/06/2019

Hora: 21h30

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

Árbitro: Nestor Pitana (ARG)

Assistentes: Hernán Maidana e Juan P. Belatti (ambos da ARG)

Árbitro de vídeo: Patrício Loustau (ARG)

Assistentes de árbitro de vídeo: Fernando Rapallini e Ezequiel Brailovsky (ambos da ARG)

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