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Brasil estreia na Copa do Mundo para manter histórico impecável

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 08/06/2019 às 15:44
Foto: JEAN-PIERRE CLATOT / AFP
Foto: JEAN-PIERRE CLATOT / AFP

A espera acabou. O Brasil estreia hoje na Copa do Mundo França 2019. Sob olhares de desconfiança, com o retrospecto negativo antes da competição, a equipe entra em campo às 10h30 para enfrentar a Jamaica, no Stade des Alpes, pela primeira rodada do Grupo C. Agora, a seleção luta para manter uma ficha de perfeitas estreias.

De 1991 a 2015, foram sete vitórias, incluindo uma goleada de 7x1 (sim, aquele número) sobre o México, em 1999. Há quatro anos, o placar foi mais modesto, com um 2x0 na Coreia do Sul. Para manter o histórico inviolado, a seleção precisa quebrar um jejum. Foram nove derrotas consecutivas e uma equipe escondida antes do Mundial, sem disputar amistosos preparatórios.

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A grande dor de cabeça para o técnico Vadão é a atacante Marta. A jogadora eleita por seis vezes melhor do mundo está fora da estreia, por causa de sofreu uma lesão na coxa. Nos últimos dias, ela apenas realizou atividades físicas.

Marta busca o recorde do alemão Miroslav Klose. Em 24 jogos, ele marcou 16 vezes em Copas. Ela tem 17 partidas e 15 gols, número semelhante ao de Ronaldo, que tem apenas dois jogos a mais. Mas, colocá-la em campo tão cedo pode ser um risco, apesar do bom físico da atleta.

O que pode tranquilizar a comissão é o estreante adversário. Esta é a primeira vez em que a Jamaica joga um Mundial. As 'Reggae Girlz' repetem o feito do time masculino, que em 1998 jogou uma Copa no mesmo país sede.

Com um time bastante jovem, média de idade 23 anos, um fato curioso chama atenção: 12 das 23 jogadoras jamaicanas não eram nascidas quando a volante brasileira Formiga, 41 anos, fez sua primeira partida em uma Copa do Mundo. A jogadora mais velha tem 29 anos, enquanto a caçula tem apenas 17.

Os poucos recursos, falta de apoio e estrutura das jamaicanas é um grande empecilho. Elas, porém, contam com uma madrinha de peso. A empresária, cantora, estilista e apaixonada por futebol Cedella Marley, filha de Bob Marley, buscou patrocinadores para o time. Ela organizou rifas e recebeu o título de embaixadora do futebol feminino.

Também não será a primeira vez que as seleções se enfrentam. No Pan-Americano Rio 2007, o Brasil enfrentou a Jamaica na segunda rodada da fase de grupos, vencendo por 5x0, com Marta e Cristiane, remanescentes, deixando os seus anotados.

Aquele duelo foi pouco antes do vice-campeonato do Brasil na Copa da China. Doze anos depois, a seleção não chega com tanta pompa, apenas acumula dores de cabeça. O que poderia ser um jogo considerado fácil, abre apenas mais um questionamento: será que as Reggae Girlz vão superar as “Meninas do Samba”?

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