A busca por um lateral-esquerdo no Náutico durou mais de 40 dias. Desde o fim do Campeonato Pernambucano, a diretoria alvirrubra buscava no mercado um jogador para a posição. Desde então, Assis era o único jogador para o setor, que só ganhou reforço na última segunda-feira (3), depois da contratação de Wilian Simões. Reconhecendo a dificuldade para contratar, Ítalo Rodrigues, executivo de futebol do clube, diz que não faltou planejamento.
"Erro de planejamento não, a gente analisou por baixo mais de 20 nomes, evoluímos em alguns, mas existem algumas variáveis para se contratar um jogador. Estar dentro do parâmetro financeiro do clube, atender as características que a gente precisa e o jogador querer vir. A dificuldade foi em relação ao mercado, não é só o Náutico, quando a gente passou a buscar esse nome, vimos que outros clubes estão procurando e para trazer qualquer um, preferimos não trazer", explicou o dirigente alvirrubro.
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MAIS UM LATERAL
A contratação de mais um lateral esquerdo voltou a ser prioridade para o Náutico depois da lesão no ombro de Assis, que não joga mais a Série C deste ano. Com o desfalque, o Timbu passa a contar apenas com Wilian Simões, recém contratado. Como o clube já vinha mapeando jogadores para o setor, Ítalo acredita que a negociação seja concluída de maneira mais rápida.
"A certeza a gente só tem quando finaliza o processo, mas de fato precisamos buscar. Se antes a gente já estava buscando porque só tinha o Assis, seria incoerente só deixar o Wilian (Simões). Talvez a gente consiga andar um pouco mais rápido devido ao trabalho pesado que a gente já vinha fazendo nessa posição, de projeção no mercado", revelou Ítalo Rodrigues.
Para o executivo de futebol do Náutico, no entanto, assim como está acontecendo com a chegada dos outros reforços, o clube só vai contratar se tiver convicção no jogador. "Seguimos procurando outro, mas não vamos trazer qualquer um, precisamos trazer com uma convicção, dentro do planejamento que temos", acrescentou o dirigente.
