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"Chega" de homofobia no futebol, pede Antoine Griezmann

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 21/05/2019 às 21:00
Foto: JOSE JORDAN / AFP
Foto: JOSE JORDAN / AFP

Da AFP - "Agora já chega" de homofobia no futebol, pediu o atacante da seleção francesa Antoine Griezmann, em entrevista à revista de seu país Têtu, que será publicada nesta quarta-feira (22).

"A homofobia não é uma opinião, é um crime. E, agora, se um jogador disser palavras homofóbicas no campo de jogo, acho que eu pararia a partida. Isso precisa mudar", afirmou o jogador em longa entrevista ao veículo que se define como "a revista dos gays e das lésbicas".

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"É verdade que os estádios não são lugares muito acolhedores para os homossexuais. Há alguns cantos homofóbicos... Nesses tempos, isso é inaceitável. Acabamos todos pagando por esta agressividade", completou o jogador de 28 anos.

"Se um jogador gay deseja anunciar que é homossexual, talvez não terá todos os jogadores da seleção francesa a seu lado, mas eu estarei", garantiu.

"Os dirigentes dos clubes, da federação francesa de futebol e da liga também devem levar esse tema a sério. O futebol é um esporte bonito. Não pode ter essa imagem homofóbica. Mas é mais profundo do que isso. Há algumas semanas me tornei pai pela segunda vez. Cabe a nós, os pais, educar nossos filhos para que cresçam em um mundo menos homofóbico e menos sexista", analisou o atacante do Atlético de Madrid.

Griezmann também falou de pessoas próximas, de seu círculo de amizade, que "são homossexuais ou lésbicas, começando por meu cozinheiro. Conversamos frequentemente sobre ele, seus amores, sua vida. É um tema banal lá em casa. Ele é como eu, não importa o que os outros pensem".

Griezmann afirmou ter consciência de que tem fãs gays, "e isso é fantástico. Quanto mais fãs tenha, mais feliz estou. Me sinto totalmente cômodo com esta ideia", respondeu.

Não é a primeira vez que Griezmann critica abertamente a homofobia. Seu companheiro de seleção francesa, o meia Paul Pogba, também já tomou a palavra em público para pedir respeito pelos homossexuais no futebol.

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