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Méritos de Guilherme Queiroz e do cãozinho no Santa Cruz

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 01/05/2019 às 8:05
Guilherme Queiroz tem 20 jogos e dois gols pelo Santa Cruz na temporada. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Guilherme Queiroz tem 20 jogos e dois gols pelo Santa Cruz na temporada. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O empate do Santa Cruz na estreia da Série C do Campeonato Brasileiro, na última segunda, foi como um cachorro que reencontra o dono no portão e o recebe ao sorrir latindo. Grato. Assim como deveriam os integrantes da Cobra Coral serem ao “reforço” de quatro patas que fez com que os acréscimos dados pelo árbitro fossem um pouquinho mais longos. Na reapresentação do time ontem, porém, o “herói” do 2x2 com o Treze não compareceu.

Ainda sem batismo, o cãozinho que invadiu o gramado (o Santa perdia por 2x0 no momento) foi procurado na casa tricolor. Porém, sem vínculo (ou seria um cãotrato?) com o clube, o bicho “faltou” à atividade. Diferente do dia do jogo, quando já estava no Arruda desde antes do apito do árbitro. “Ele entrou no aquecimento uma vez ali. Mas ninguém conseguiu pegar direito. Ele está igual ao Neymar, balança mais. Foi legal, foi maneiro. Felizmente, pegamos ele tranquilo”, disse rindo o atacante Guilherme Queiroz.

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Tudo bem, o jogador também teve sua parcela de contribuição em campo. Ressaltando a qualidade do grupo, o atacante concordou que o cão foi pé quente. Ou melhor, pata quente. Pois, pelo tempo perdido também pela invasão animal, Guilherme Queiroz pode ser o autor do gol de empate, aos 50 minutos do segundo tempo.

“Depois do jogo, depois da emoção e da adrenalina de ter empatado, conseguir um ponto, brinquei com Anderson: ‘não deixa passar nenhum cachorro’. Coisa que acontece. No futebol tem dessas coisas. Ainda bem que resolveu rápido. Ele pegou e levou para a arquibancada e foi tranquilo”, emendou.

Com o gol, chega também mais confiança para o jogador. Guilherme aproveitou para descrever o lance, similar a algo que aconteceu no recreativo da véspera. “Fui muito feliz ali. O mais difícil foi dominar a bola. No recreativo, um dia antes, fiz um gol quase igual. Marcos (Martins) estava no gol. Foi um momento bom, tem que guardar. Com certeza a gente ganha confiança e agora vai estar melhor ainda para o próximo jogo, independente de sair jogando ou entrar depois, estou à disposição”, comentou.

Sabendo da difícil concorrência com o artilheiro Pipico, essa vaga para ele pode ser nas beiradas. “Quero jogar independente de estar na ponta direita ou esquerda. Se o professor precisar, vou estar disposto a ajudar o máximo. Espero estar tranquilo e na hora em que ele (Leston Júnior, técnico) precisar de mim de novo, começando ou entrando, vou estar 100%”, prometeu.

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