Há um ano, o prata da casa Maílson era o terceiro goleiro do Sport e sequer era relacionado para as partidas do Estadual de 2018 - ficava atrás do então titular Magrão e do reserva Agenor. Porém, nessa temporada, o arqueiro de apenas 22 anos mudou o seu destino. Não só assumiu a titularidade como foi protagonista na conquista do 42º título do Pernambucano do Leão ao usar toda a envergadura dos seus 1,97 metro para defender duas cobranças de pênaltis do Náutico.
Bastante frio, nas cobranças de pênaltis, Maílson não se intimidou com os olhares dos mais de 27 mil torcedores presentes na Ilha do Retiro. Talvez, para o jovem goleiro, o olhar mais intimidador viria do banco do próprio Sport. Do seu ídolo, Magrão, que já defendeu 33 pênaltis nos 14 anos de clube. Entretanto, Maílson só recebeu do camisa 1 conforto e apoio. Uma espécie de: ‘vai que agora é contigo’. E ele foi. Seguiu os passos de Magrão e salvou o Sport.
“Ele (Maílson) foi decisivo ao defender as penalidades e ajudou o Sport a ganhar o Pernambucano. Tive uma conversa normal com ele (antes das cobranças), mas o mérito foi todo dele”, declarou Magrão, que não escondeu a vontade de ter participado da final. “Queria estar desde o início. Ninguém gosta de ficar no banco. Mas sei respeitar a decisão do treinador e os meus companheiros. O importante é o Sport está ganhando e não eu. O que importa é o clube conquistar os objetivos”, concluiu o paredão da Ilha.