O Santa Cruz vem tentando erguer o ânimo após a eliminação do Campeonato Pernambucano, diante do Afogados, no Arruda, na última quarta-feira (27). Um duro golpe, que tirou o Tricolor outra vez nas quartas de final do torneio, pelo segundo ano consecutivo. Fato que deixou a torcida bastante chateada e aumentou o nível de cobranças. Agora resta ao Mais Querido a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil. Internamente, o clube busca paciência para agir neste momento. A grande sequência de jogos e o elenco enxuto pesaram e os Corais sabiam deste risco. Mas, de acordo com o presidente do Santa Cruz, não é essa eliminação que vai taxar o trabalho como ruim.
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“Lógico que se quer ganhar sempre, mas nem sempre vai ser possível, e precisamos que ser competitivos. Sei que é difícil falar, agora que a gente está ferido, mas creio que o trabalho está no caminho certo. A gente sabe que a sequência é desgastante demais, Dois ou três jogadores foram com um esforço sobre-humano. É realmente um desgaste, jogo em cima do outro, e a gente tem que fechar esse grupo”, avaliou Constantino Júnior.
VIRANDO A CHAVE
O Santa Cruz encara o Confiança neste sábado (30), no estádio do Arruda, às 16h, pela última rodada da fase de grupos do Nordestão. O Tricolor está com sua classificação assegurada e o adversário não tem chance de chegar ao mata-mata. O peso da partida será pela busca da primeira colocação do Grupo A. Porém, os olhos estão também voltados para a próxima quarta-feira, na Copa do Brasil. A Cobra Coral encara o ABC em Natal-RN, pelo jogo de ida da 3ª fase da competição. O duelo é tratado como o mais importante do ano para o Santa, que garantirá cota de R$ 1,9 milhão ao avançar de fase. Assim, Constantino Júnior faz apelo à torcida para que o Santa chegue com força na disputa contra o time potiguar.
“Peço um pouco a compreensão do torcedor e da imprensa, que a gente precisa passar do ABC (pela Copa do Brasil). Vamos fazer uma força-tarefa e que essa eliminação sirva de alerta. A cobrança será feita interna, e que seja criado um ambiente favorável, para que a gente possa passar. Que nos dê um lastro financeiro, para que a gente possa manter as obrigações em dia e que possamos pensar em melhoria, qualificação técnica. Para ir atrás de jogadores de um nível salarial um pouco maior do que a gente tem para poder nos ajudar a sair dessa famigerada Série C”, finalizou o mandatário coral.
