Por Diego Borges, da editoria de Esportes do Jornal do Commercio
Em campo, a partida entre Sport e Petrolina, válida como confronto das quartas de final do Pernambucano, está agendada para o próximo domingo, dia 24, às 16h. Fora dos gramados, o jogo já começou, envolvendo ainda um terceiro clube, o Flamengo de Arcoverde, que espera recuperar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva os 13 pontos perdidos na tabela e ter o direito de enfrentar o Leão. Por outro lado, o Petrolina se mostra confiante em seguir na competição e segue com a rotina de treinos, aguardando o posicionamento do STJD.
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"A situação hoje do Flamengo é tentar reverter no Superior Tribunal uma decisão do pleno do do TJD de 7x1. Coisa que é muito difícil de conseguir, porque se eles tivessem provas, seria uma coisa revertida aqui mesmo em Pernambuco e não teriam que recorrer ao Superior", comentou o presidente executivo do Petrolina, Jeferson Câmara, em entrevista ao JC.
O dirigente da Fera Sertaneja garante ainda que a equipe segue a agenda de trabalho e já tem a logística de viagem ao Recife definida. "O Petrolina está focado. Estamos treinando normalmente, aguardando o jogo para enfrentar o Sport. Chegamos de Salgueiro durante a madrugada da última segunda-feira e tivemos folga. Ontem (terça), treinamos de manhã e de tarde. Hoje e amanhã treinaremos à tarde novamente. A logística está toda pronta. Só aguardando chegar a sexta-feira. No sábado de manhã estaremos em Recife e vamos concentrar para o jogo", detalha.
ESTRATÉGIA DE DEFESA
Apesar da confiança no resultado favorável no julgamento do STJD (ainda sem data estabelecida para acontecer), o Petrolina também se mobiliza para monitorar o caso, com o acompanhamento jurídico necessário para defender os interesses do clube. Como estratégia, a Fera Sertaneja se baseia no Artigo 49 do Regulamento Geral de Competições da CBF, que rege como competência dos clubes o monitoramento sobre a condição de jogo dos atletas.
Art. 49 - É responsabilidade única e exclusiva de cada Clube disputante da competição o controle e cumprimento de penalidades decorrentes da aplicação de cartões amarelos e/ou vermelhos, bem como de sanções aplicadas pela Justiça Desportiva, Justiça Desportiva Antidopagem e CNRD.
"Hoje, quando vai inscrever o atleta, a primeira coisa que fazemos é perguntar ao jogador se ele teve alguma punição. Só que ele vai falar se houve ou não e a gente vai pesquisar. Nós olhamos na Federação, no TJD, na CBF, por onde ele passou nós olhamos. É um dever dos clubes. Federação e TJD não têm obrigação de dizer se o jogador pode jogar ou não", aponta Jeferson Câmara.
