Maior ídolo da história recente do Náutico, Kuki conquistou uma legião de alvirrubros não apenas pelos gols, vitórias, títulos. Era grande personagem do futebol, a começar pelo estranho nome. O temperamento explosivo, a sede de ganhar jogos e os rompantes até durante as partidas fizeram do atacante o xodó timbu. Nominando bonecos, animais domésticos e o tornando imortal em Rosa e Silva. E, agora, podendo se tornar espelho para outro, lá para as bandas do Arruda.
Além da estatura, posição em campo, idade avançada e artilharia, Pipico chama atenção pelo inusitado apelido. E se tem comportamento exemplar, o extracampo é enriquecido com a graça da filha Júlia comemorando os gols do papai, movimentando redes sociais e já com direito a alcunha: a Pipiquinha do Arruda.
Se Kuki apareceu aos 29 anos no Náutico, Pipico estourou depois dos 30. E agora, aos 34, vive sua melhor fase. Com invejável média de gols na temporada de 0,75 por partida. Além de boas atuações. Para se tornar um novo Kuki, ou uma nova estrela coral, faltaria título. Mas tem um ano inteiro para isso.