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Juninho será julgado por expulsão no clássico e agressão a repórter

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 27/02/2019 às 18:18
Dentro de campo, o atacante Juninho foi expulso pelo árbitro Luiz Sobral após o apito final do Clássico das Multidões. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Dentro de campo, o atacante Juninho foi expulso pelo árbitro Luiz Sobral após o apito final do Clássico das Multidões. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

O Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) vai julgar nesta quinta-feira (28) o atacante rubro-negro Juninho pela expulsão após o apito final no Clássico das Multidões do dia 17 de fevereiro, vencido pelo Santa Cruz por 1x0. O jogador do Sport recebeu o cartão vermelho do árbitro Luiz Sobral. Por decisão do tribunal, o atleta será julgado também pela acusação de agressão ao repórter Victor Pereira, da Rádio CBN, ao sair do gramado.

Juninho foi enquadrado no artigo 258, inciso II, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) pela expulsão. "Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código", diz o trecho, que é completado com o inciso que corresponde ao desrespeito à equipe de arbitragem. A pena vai de uma a seis partidas.

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Na súmula do clássico, o árbitro Luiz Sobral escreveu que o atleta o ofendeu. "Proferindo as seguintes palavras: 'a culpa é sua, seu filho da p*, seu p*, você roubou a gente'. O mesmo teve que ser contido pelo policiamento e por integrantes da comissão  técnica da sua equipe para deixar o campo de jogo", diz o texto.

Os outros dois artigos em que o jogador foi denunciado são 243-B e 243-F. O primeiro dispõe sobre "constranger alguém, mediante violência, grave ameaça ou por qualquer outro meio, a não fazer o que a lei permite ou a fazer o que ela não manda". Já o segundo é sobre ofender alguém em sua honra por algo relacionado ao esporte. Ambos são punidos com multa de R$ 100 a R$ 100 mil e o 243-F também com suspensão de uma a seis partidas. O julgamento acontece às 18h desta quinta-feira, na Primeira Comissão Disciplinar.

ENTENDA O CASO

Ao deixar o campo do estádio do Arruda, Juninho teria dado um tapa no braço do repórter Victor Pereira, enquanto o profissional de imprensa entrevistava o volante rubro-negro Ronaldo, e xingou o jornalista. Além do caso em campo, na noite do clássico, o atacante gravou vídeos em sua conta pessoal em uma rede social atacando o repórter e afirmando que não havia provas da agressão.

O diretor de futebol do Sport Nelo Campos se reuniu com Pereira e o presidente da Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco (ACDP) André Luiz Cabral para firmar um acordo. O repórter decidiu não processar o atleta e aceitou que Juninho pagasse 20 cestas básicas para alguma instituição a escolha do jornalista.

O atacante também deveria publicar um vídeo com o pedido de desculpas. O jogador ainda não gravou o vídeo se retratando. De acordo com informações de bastidores, a diretoria do clube pressiona Juninho para fazer isso logo.

OUTROS JULGAMENTOS

Além de Juninho, o TJD-PE julga nesta quinta-feira (28) o Flamengo de Arcoverde por uso de jogador irregular e atraso de partida. O clube foi enquadrado nos artigos 214 e 206 do CBJD, respectivamente. Como pena, o time sertanejo pode perder pontos de uma vitória, independente dos resultados dos jogos em que o atleta irregular esteve escalado, e multa, no caso do atraso.

Já os outros jogadores julgados são Erikys, do Flamengo de Arcoverde, e Rafael Araújo, do Vitória. Ambos estão enquadrados no artigo 254-A, inciso II, que dispõe sobre agressão física.

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