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Fellipe Bastos, ex-Sport, é suspenso por três jogos após vídeo de cunho homofóbico

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 26/02/2019 às 21:37
Fellipe Bastos publico vídeo com provocações de cunho homofóbico e se retratou em seguida. Foto: Divulgação/Vasco
Fellipe Bastos publico vídeo com provocações de cunho homofóbico e se retratou em seguida. Foto: Divulgação/Vasco

O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Rio de Janeiro decidiu punir o volante Fellipe Bastos, ex-Sport, por três jogos após o jogador publicar vídeo com ofensas homofóbicas. A publicação do jogador aconteceu no dia em que o Vasco, seu atual clube, venceu o Fluminense por 1x0, no dia 17 deste mês, valendo a Taça Guanabara, ainda no Maracanã. No dia seguinte, o volante se retratou e o Flu repudiou o ato.

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Fellipe Bastos foi enquadrado no artigo 243-G, por praticar ato discriminatório "relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência", e no 258, por "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras", do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Somadas, as penas poderiam chegar a 16 partidas. Havia também a possibilidade de multa prevista pelo código. O tribunal decidiu, porém, pelos três jogos de suspensão. Ainda cabe recurso ao Pleno do TJD-RJ.

ENTENDA

No vídeo, Fellipe Bastos, que é reserva do time cruzmaltino, aparece ao lado de um funcionário do clube. “Série C do c… Vai tomar no c… Time de v…Time de v…”, gritou o volante. No dia seguinte, o jogador publicou um outro vídeo em sua conta oficial no Instagram, dessa vez pedindo desculpas pelos gritos homofóbicos.

“Gostaria de pedir desculpas às pessoas que se sentiram ofendidas ontem por aquele vídeo que está viralizando na internet. Pedir desculpa à instituição Fluminense também. Deixar bem claro que não tenho nada contra classe nenhuma”, disse o atleta. Porém, Fellipe segue afirmando que nasceu e foi criado no futebol “onde podia brincar, alegria”. Por fim, o jogador citou ameaças à sua família e pediu que houvesse um fim.

O Fluminense emitiu uma nota destacando que não há mais espaço para a intolerância e que a homofobia é uma derrota para o esporte. “Sexualidade é diversidade. A intolerância não pode ter mais espaço na nossa sociedade. O Fluminense é um time de todos, como todo clube deveria ser. E lamenta que alguns ainda deem lugar para o preconceito”, escreveu o clube.

O Vasco, clube defendido por Fellipe Bastos, também emitiu nota na ocasião, lembrando seu passado de inclusão. “A luta por uma sociedade mais justa e diversa é um valor que buscamos a cada dia de forma intransigente. Portanto, qualquer manifestação preconceituosa ou ato que configure uma violação de direitos serão sempre combatidos e jamais encontrarão eco no Clube. O Vasco da Gama repudia veementemente todo e qualquer tipo de preconceito, seja ele de ordem racial, social ou relacionado à orientação sexual. O Vasco é a casa de todos”, escreveu.

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