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Casos de Thomás e Martelotte deixam Santa Cruz em alerta para 2019

Diego Borges
Diego Borges
Publicado em 25/02/2019 às 9:30
Foto: Guga Matos e Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Guga Matos e Diego Nigro/JC Imagem

A ótima fase do Santa Cruz no início da temporada 2019, invicto no Pernambucano, dentro do G-4 da Copa do Nordeste e classificado à terceira fase da Copa do Brasil, deixa o torcedor tricolor cada vez mais empolgado para acompanhar a equipe de perto. Entretanto, por outro lado, as boas atuações também acabam atraindo as atenções de outros clubes, com potencial financeiro mais elevado.

Perder jogador e até mesmo treinador durante o primeiro semestre não é nenhuma novidade para o Santa Cruz. Mais recentemente, dois casos se tornaram emblemáticos no clube, sobretudo pelo fato do rival Sport ser o pivô na saída de peças. Em 2017, o meia-atacante Thomás trocou de camisa após se destacar em campo.

Ainda pior em termos de mudança de planejamento, o técnico Marcelo Martelotte saiu do Arruda à Ilha do Retiro após conquistar o tri-campeonato estadual em 2013, ano em que o Tricolor teve dificuldades até acertar com o treinador Vica apenas em agosto do mesmo ano.

Ciente do risco, o presidente executivo Constantino Júnior se mostra tranquilo quanto a possibilidade de perder uma ou outra peça. “Faz parte do futebol. É um risco que se corre. É importante manter a base e o alicerce. Você não pode perder a mão. Um dedo ou outro, com uma boa condição, você consegue a reposição. Quanto a perder todo um time, acabaria qualquer tipo de projeto, mas não que a gente vá admitir isso”, pontuou, em entrevista à Rádio Jornal.

O presidente coral aposta no planejamento a longo prazo para manter os membros do departamento de futebol engajados no projeto do clube, alheios a qualquer proposta possível. “Saindo da Série C para a B, o Santa Cruz é uma boa casa e vai ter uma condição melhor. Então, os atletas também têm esse conhecimento. De repente, podem preferir o clube onde já conhecem, onde sabem como é a torcida e sabem como funciona, do que arriscar por um pouco mais de recurso, onde eles não sabem se vão ser felizes ou não”, destacou Tininho.

E DISPENSAS?

Por outro lado, o clube também tem a opção de se desfazer de atletas que não alcancem o rendimento esperado. No entanto, o mandatário tricolor reforça o comprometimento dos jogadores com o Santa Cruz. “Se (o clube) for desligar alguém, é quem não se apresentou tão bem, para poder fazer a reposição com mais qualidade. Mas a nossa meta, nossa intenção é continuar com todos que vêm fazendo uma boa temporada. Até porque eles mesmos sabem que a principal meta do ano é o acesso. E se eles estão animados agora, para a Série C certamente estarão mais motivados”, complementa Constantino.

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