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Para se firmar titular, Anderson precisa convencer técnico do Santa Cruz

Diego Borges
Diego Borges
Publicado em 24/02/2019 às 10:03
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Embora seja uma posição tida como ingrata, onde o papel de herói pode se transformar em vilão em instantes - e vice-versa -, grandes goleiros têm lugar de destaque no futebol, sobretudo lembrados por grandes defesas. E ao parar o chute à queima-roupa de Fábio, aos 44 minutos do segundo tempo do clássico contra o Náutico pela Copa do Brasil, Anderson reforçou o seu nome no imaginário da torcida do Santa Cruz. Mas isso ainda não é o suficiente para se tornar titular.

Anderson precisa convencer o técnico Leston Júnior que merece tomar o posto de Ricardo Ernesto, dono da posição desde a reta final da última Série C. Lesionado, o dono da camisa um deve voltar ao posto de forma imediata, seguindo o critério estabelecido pelo treinador, com retorno automático dos atletas machucados, a exemplo da volta de Bruno Ré à lateral-esquerda.

“Às vezes, as pessoas podem não compreender ou não concordar com o critério. Mas elas vão respeitar, à medida que o critério aconteça. É isso que eu procuro passar para eles. No momento em que o Ricardo (Ernesto) recuperar, o que a gente tomar de decisão vai ser em função de um critério, e não por ter jogado bem ou ter jogado mal. Até porque isso pertence ao futebol”, justifica Leston.

Exceto pelo jogo contra o Petrolina, onde a equipe escalada foi formada quase por completo com reservas, Anderson atuou em três partidas de alta relevância para o Santa Cruz. Foram 45 minutos contra o Sinop e dois clássicos, contra Sport e Náutico. Mesmo sofrendo três gols até então, a utilização do jovem goleiro foi bem avaliada pela torcida, pela crônica e pelo treinador, que trata com cautela o aproveitamento na equipe.

“Se ele entra contra o Sport, falha, e a gente perde, e contra o Náutico não vai bem, para muita gente, ele não serviria para o Santa Cruz. Então, nem tudo é o céu, e nem tudo é o inferno”, mas reconhece. “O garoto tem potencial, é trabalhador e vem se dedicando. É bom, é ótimo que ele tenha entrado bem”, completa Leston Júnior.

COLETIVIDADE

Para estimular o respeito no convívio entre os jogadores, o técnico ainda ressalta a coletividade do grupo. “A gente não pode a cada jogo eleger herói. Se não, a cada derrota a gente vai começar a eleger vilão. É um grupo, e é o aspecto coletivo que vai prevalecer sempre”, e reitera. “A gente vai tomar decisões sempre em cima de um critério.”

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