Todo alvirrubro sabia que a classificação diante do Imperatriz era o mais importante, com a garantia de mais R$ 625 mil pela passagem de fase na Copa do Brasil. Mas muitos também esperavam evolução do Náutico, mesmo num gramado irregular. E ela não veio como se imaginava.
Apesar do equilíbrio defensivo, fruto de maior compactação e mais luta no meio de campo, o Timbu ainda segue devendo em vários aspectos. Novamente a criação deixou a desejar. Com vários jogadores ainda bem abaixo do que já renderam.
Entre eles, Jorge Henrique. Mais um jogo em que o camisa 10 passou em branco. E não apenas porque não fez gol. Ou porque perdeu uma chance clara. Além de passes pouco produtivos e de doação no marcação, foi peça quase nula. Pior: obrigando Wallace Pernambucano a sair mais da área. Consequentemente, ficando mais longe do gol. Outro que não foi bem. A exemplo de Robinho e Luiz Henrique. E dos laterais, na parte ofensiva. E quando meio time vai mal, dificilmente o coletivo não rende.
Por isso o resultado é para ser festejado. Embora a forma como ele se deu é para ser analisada. Porque preocupa.