Por Diego Toscano, da editoria de esportes do Jornal do Commercio - A temporada para o Náutico começou na última terça-feira (15), com a derrota por 3x1 para o Fortaleza. Com o início do ano, as maratonas de jogos também chegaram. Contando com o revés da Copa do Nordeste nos Aflitos, o Timbu já começa 2019 com sete partidas em 22 dias. Para evitar o desgaste, o clube alvirrubro já indicou que deverá usar a mesma estratégia do ano passado: usar time reserva em algumas partidas, principalmente no Estadual, onde a fórmula de disputa, com oito dos 10 times se classificando para o mata-mata, facilita a opção por força máxima no Nordestão e Copa do Brasil.
“Realmente é uma sequência muito grande, até que desumana. Mas não adianta reclamar porque a gente já sabia e tentamos nos preparar melhor para isso fazendo uma pré-temporada mais longa. Achamos que em algum momento a gente vai precisar (revezar jogadores). Eu não falo em time alternativo porque, quando a gente faz um grupo, pensamos que todo mundo pode ter condições de vestir a camisa do Náutico. No ano passado, alguns atletas que teoricamente seriam do time alternativo tomaram a titularidade absoluta, como Robinho e Luiz Henrique”, explicou o executivo de futebol Ítalo Rodrigues.
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Até por ter mais opções, o setor que deverá ter mudanças com frequência na maratona é o meio de campo. “A gente sabe de um ponto que vai precisar com certeza, até pelo bem estar dos nossos atletas: o meio de campo. Isso depende de alguns fatores que vamos analisar. Daqui a pouco perdemos um jogador ou vamos jogar em um campo mais pesado. Com certeza vai acontecer a gente conta com a força do grupo”, explicou.
Principal contratação da temporada, Jorge Henrique tem 36 anos e terá cuidado especial neste início de maratona, podendo inclusive não jogar já amanhã contra o Central. “Temos alguns dias para o próximo jogo. Não que ele vai ser poupado (amanhã). Se ele vai jogar ou não cabe ao Márcio, por estratégia de testar outro atleta e deixá-lo mais descansado para o jogo de terça (contra o Sergipe, no Nordestão)”, finalizou.
