Quando a Conmebol falou em veto a bandeirões e, no futuro, a obrigatoriedade de torcedor ter lugar marcado nos estádios, algo normal na Europa e EUA, a gritaria foi geral. Especialmente no Brasil e na Argentina. Justamente os países que menos combatem as organizadas, maiores responsáveis pela bagunça e violência no futebol.
E não foram apenas torcedores a reclamar. Clubes como Corinthians e Boca Juniors, além de parte da imprensa. Lamentando a teatralização dos estádios, a perda da tradição.
É verdade que torcedor em pé e com bandeiras pode gerar boas imagens. Pode deixar o espetáculo mais bonito. O problema é que parte desse grupo que é contra lugar marcado e, consequentemente, nominado, é o mesmo que faz arruaça. Como a produzida por pernambucanos e cearenses, nos Aflitos. E não foram apenas por uniformizadas de Náutico e Fortaleza. Havia gente do Sport, Santa, Ceará. Baderneiros que não querem saber do resultado do jogo ou da festa com bandeirões. Querem brigar.
E enquanto tiverem acesso aos estádios, seguirem com sedes próprias, vão continuar acabando com o esporte mais popular no País.