Assim como Náutico e Santa Cruz sofrem com heranças malditas, de gestões recentes e até longínquas, Milton Bivar voltará a sentir na pele os efeitos de más gestões. Algo que já passou em 2007 e 2008, só que turbinada desta vez no Sport. Em forma de cascata. E sem ter tanto como se proteger.
Os anúncios de ações na Justiça de jogadores como Jair, Fabrício, Elias e, agora, Gabriel (pede R$ 900 mil), Deivid (R$1,5 milhão), Max (R$ 400 mil) e Ferreira (R$ 250 mil), é apenas um pedaço de um iceberg gigante. Que vinha sendo empurrado para baixo pela turma de Arnaldo Barros.
Se há 12 anos Milton soube administrar a fase final da crise que começara em 2001, agora tem um desafio bem maior. Naquela época, o Sport tinha a proteção (financeira) do Clube dos 13. Agora não tem mais. O que está pesando na formação do novo time e no controle do clube.
Com um rombo tão grande, é bem provável que a folha paralela seja maior que a oficial. Diminuindo o poder de fogo, o favoritismo natural de um clube que está numa divisão superior em relação aos rivais e, mais que tudo, colocando em xeque a obrigatoriedade de um acesso ao final da temporada.
Como ocorreu com alvirrubros e tricolores.